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Suspeitos de envolvimento na morte de Ferrugem depõem e apresentam mesma versão à polícia

Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva estão presos pelo crime. Adolfo Duarte desapareceu durante passeio de barco em SP

São Paulo|Nayara Paiva e Letícia Dauer, da Agência Record

Ferrugem desapareceu após fazer passeio de barco na represa Billings com grupo de amigos
Ferrugem desapareceu após fazer passeio de barco na represa Billings com grupo de amigos

Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva, suspeitos de envolvimento na morte do ambientalista Adolfo Duarte, mais conhecido como Ferrugem, prestaram depoimento nesta quarta-feira (31).

De acordo com o advogado de defesa dos jovens, André Nino, detalhes sobre a noite do acidente foram "esclarecedores e importantes para auxiliar nas investigações". Os suspeitos foram ouvidos separadamente, mas contaram a mesma versão do caso, segundo o advogado.

Vithorio e Mauricius afirmaram que Mikaely convidou os rapazes e Kathielle para passear nas margens da represa Billings, na zona sul da capital, uma vez que ela já conhecia o local e eles não. O grupo se reuniu e foi a um bar, onde consumiu bebidas alcoólicas, e viu a embarcação.

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Na versão dos suspeitos, os meninos se afastaram das garotas para fumar e aproveitaram para perguntar o valor do passeio. Ferrugem teria respondido à pergunta, e eles afirmaram não ter dinheiro.


Na sequência, Mauricius foi ao banheiro, e, ao retornar, os amigos haviam pago o valor ao ambientalista. Inicialmente, Mikaely disse que não iria, pois tem medo de água, mas logo cedeu e aceitou ir.

No interior do barco, os ocupantes puseram colete salva-vidas, retirado momentos depois, enquanto Mikaely e Kathielle dançavam. Em determinado momento da viagem, o barco deu um solavanco, o que fez com que Mikaely e Ferrugem caíssem na água.


Os amigos conseguiram fazer um retorno com o volante do veículo e jogar uma boia para resgatá-los. Apenas Mikaely se segurou na boia, e Ferrugem, após auxiliar a jovem, não foi mais visto.

Os jovens reforçam a tese de que não houve discussão entre o grupo e o ambientalista. Ainda em depoimento, Mauricius e Vithorio disseram acreditar que, se não fossem as agressões que sofreram ao voltar para a margem, Ferrugem poderia ter sido encontrado com vida.


Vithorio garante que os únicos ferimentos sofridos foram decorrentes dos socos e chutes desferidos quando eles chegaram à margem e que ele não entrou machucado na embarcação.

Para o advogado de defesa, o laudo não é conclusivo. Ele questiona o resultado atestado, de que a morte de Ferrugem se deu por asfixia, e disse que vai apresentar documentos que comprovem isso.

Audiência de custódia

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, foram mantidas as prisões temporárias de Kathielle Souza Santos, Mikaely da Silva Moreno, Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva, acusados da morte do ambientalista. O caso corre em segredo de Justiça.

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