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Suspeitos de matar vigia a pauladas em SP queriam roubar carrinho de mão e ferramentas de obra

Faltavam poucas horas para Aldair Pereira dos Santos, de 50 anos, encerrar o expediente e voltar para casa quando foi surpreendido

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Crime aconteceu no Alto de Pinheiros, na zona oeste de SP
Crime aconteceu no Alto de Pinheiros, na zona oeste de SP Crime aconteceu no Alto de Pinheiros, na zona oeste de SP

Aldair Pereira Santos, de 50 anos, vigia noturno de um prédio em obras, foi morto a pauladas por suspeitos que queriam roubar um carrinho de mão e outras ferramentas da construção, de acordo com investigações da polícia. O crime aconteceu na manhã do domingo (23), na avenida Professor Fonseca Rodrigues, próximo ao parque Villa Lobos, no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

"Moço, meu marido está morto? Ele saiu para trabalhar ontem e não voltou para casa. Eu estou aqui no trabalho dele e o IML levou ele para as Clínicas. Ele foi morto? Mataram ele aqui no serviço?", questionou dona Antônia, em ligação, ao receber a notícia de que o seu marido tinha sido assassinado no fim do expediente. 

O segurança, natural de Pernambuco, mas que vivia em São Paulo havia mais de 20 anos, chegou a ficar mais de um ano desempregado por conta de um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido durante a pandemia. Há três meses, ele havia conseguido se recolocar no mercado de trabalho.

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A polícia foi acionada por volta das 8h, pelo vigia da manhã, quando ele chegou ao local para substituir o colega e encontrou Aldair ferido, caído no chão e já sem vida. "Eu toquei a campainha umas quatro vezes e ele não saiu. Bati no portão, chamei. Eu tenho o costume de ver se o portão maior está trancado, aí o portão abriu. Conforme o portão abriu, eu falei: 'Tem alguma coisa errada'. Aí eu entrei e vi ele já caído no chão, falecido", disse o funcionário. 

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Investigação

Suspeitos queriam roubar ferramentas da obra
Suspeitos queriam roubar ferramentas da obra Suspeitos queriam roubar ferramentas da obra

A polícia já sabe que os suspeitos bateram no portão da obra, Aldair abriu e foi rendido e espancado até a morte. Na sequência, eles roubaram um carrinho de mão com ferramentas; no entanto, o abandonaram do outro lado da rua por estar muito pesado e dificultar a fuga.

O celular do vigia foi levado pelos suspeitos e será rastreado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). 

A família do vigia esteve no IML (Instituto Médico-Legal) para fazer o reconhecimento do corpo no fim da tarde do domingo. 

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