TCE fará auditoria em trens de monotrilho que bateram em SP
Objetivo da vistoria é investigar as causas e consequências do acidente. Órgão quer verificar existência e credibilidade de sistemas de prevenção
São Paulo|Fabíola Perez, do R7
O TCE (Tribunal de Contas do Estado) vai fazer uma auditoria extraordinária nos trens do monotrilho que colidiram na terça-feira (29). O objetivo é investigar as causa do acidente. O órgão explicou que deverá fazer uma vistoria no local com assessores técnicos e jurídicos, sem data específica, para analisar causas e prováveis consequências.
Às 23h da terça-feira, dois trens da Linha 15-Prata do Metrô se chocaram na estação Jardim Planalto. As composições, porém, estavam vazias e ninguém se feriu. Por meio de um ofício enviado ao presidente do TCE, Renato Martins Costa, nesta quinta-feira (31), o conselheiro Antonio Roque Citadini pediu que seja realizada uma auditoria extraordinária.
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O objetivo da investigação é ter clareza sobre as ações de prevenção empreendidas para as ocorrências. "Ainda que no caso o acidente tenha se dado com trens vazios, interessa ao controle externo conhecer a existência de sistemas de prevenção e avaliar sua credibilidade", diz o documento.
Colisão
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Duas composições do Monotrilho da Linha-15 Prata do Metrô se chocaram, por volta das 23h10 desta terça-feira (29), na avenida Sapopemba, na altura do número 9920, no bairro Jardim Adutora, na zona leste de São Paulo.
De acordo com o metrô, os trens são controlados remotamente e não possuem maquinistas. Ao passar pela estação, a primeira composição não parou a tempo e colidiu com a outra que estava parada.
A batida chegou a interditar a avenida Sapopemba. Técnicos vistoriaram os estragos e uma plataforma elevatória foi usada para que os funcionários pudessem avaliar melhor os danos da colisão. O Metrô afirmou que investiga as causas que levaram ao acidente desde o momento em que ocorreu o choque entre as composições.