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'Desesperador': Marcelinho Carioca diz que criminosos o submeteram a roleta-russa no cativeiro

O ex-jogador foi sequestrado e passou mais de 40 horas como refém, até ser resgatado pela polícia

São Paulo|Do R7

Marcelinho em entrevista coletiva após o resgate
Marcelinho em entrevista coletiva após o resgate

Durante o tempo em que o ex-jogador Marcelinho Carioca, de 51 anos, ficou preso em um cativeiro em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, sob ameaça, ele e sua amiga foram submetidos a uma roleta-russa. O jogo macabro consiste em colocar uma bala no tambor de um revólver e fazê-lo girar, deixando a vítima desesperada com a possibilidade de ser atingida.

As informações foram passadas por Marcelinho à polícia. "A arma que encontramos no carro dele era falsa, mas as duas no cativeiro eram verdadeiras. Eles [os criminosos] ficaram fazendo roleta-russa na cabeça dos dois", informou Paulo Pilz, diretor do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) da Polícia Civil, em entrevista à RECORD.

No momento da ameaça, o ex-jogador foi ainda obrigado a fazer um vídeo em que informava que tinha saído com uma mulher casada e, por isso, o marido dela o havia sequestrado. Depois, o atleta desmentiu a afirmação.

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Quando foi libertado, Marcelinho esclareceu que, na verdade, a mulher que estava com ele era a sua amiga. Os dois teriam se conhecido quando trabalhavam na Secretaria de Esporte e Lazer de Itaquaquecetuba e mantido a amizade. O ex-jogador foi exonerado do cargo em janeiro.

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"Se você está com um revólver apontado para a sua cabeça, você pensa na sua vida. Fui obrigado a fazer aquele vídeo. Tudo o que aconteceu naquele cativeiro foi desesperador", disse.

Segundo o diretor do Dope, até o momento cinco pessoas foram detidas, mas a Polícia Civil continua a investigar o caso, já que há suspeitas de mais envolvidos.

Sequestro após show e ameaça

Marcelinho Carioca afirmou que foi até a casa da amiga levar ingressos para um evento ao qual não poderia ir, logo após ter assistido a um show do cantor Thiaguinho, no estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo.

Ele contou que, no meio do caminho, ainda na companhia da amiga, parou em um baile funk em Itaquaquecetuba para cumprimentar populares e, nesse momento, teria sido atacado.

“Quando saí para cumprimentar todo mundo, já vieram três armados, desesperados, colocando pessoas dentro do carro”, explicou o atleta.

Na sequência, o ex-jogador e a amiga foram levados a um cativeiro, onde passaram mais de 40 horas. Segundo a polícia, os sequestradores roubaram mais de R$ 40 mil da conta bancária de Marcelinho.

Vídeo mostra momento em que Marcelinho Carioca é achado pela polícia

Vida de Marcelinho Carioca é repleta de confusões dentro e fora de campo; confira

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3. Baile funk e sequestro Em suas redes sociais, o ex-jogador explicou que, após deixar os ingressos com a amiga, ele e Taís passaram por um baile funk, onde Marcelinho teria descido do carro para cumprimentar conhecidos. Segundo o atleta, foi nesse momento que ele foi atacado."Quando saí para cumprimentar todo mundo, já vieram três armados, desesperados, colocando pessoas dentro do carro", disse ele
Ao longo da carreira, Marcelinho Carioca foi reconhecido por ser um exímio cobrador de faltas e fez história principalmente no Corinthians. Mas teve passagens vitoriosas também no Flamengo e no Vasco. Mesmo com uma carreira de sucesso, o nome dele sempre foi ligado a brigas e confusões
Entre as confusões mais conhecidas de Marcelinho está a briga com Luxemburgo. O ex-jogador processou o técnico em 2007 por danos morais após uma discussão entre eles em um programa de televisão. Na época, Luxa o chamou de moleque e safado. Em maio de 2016, o processo transitou em julgado pelo STJ, e Marcelinho cobrou R$ 351 mil de Luxemburgo. Os dois tentaram encerrar a batalha jurídica com um acordo, em 2020, e o técnico teria oferecido R$ 120 mil, que seria para pagar a advogada de Marcelinho. Mas o tribunal rejeitou o pedido, dizendo que seria uma tentativa de fraude processual
Na última passagem no Corinthians, já na época de Kia, Tevez e Mascherano, em 2006, Marcelinho deu uma entrada dura em Mascherano durante um treino. A justificativa dele foi que o argentino o tinha acertado várias vezes. Mascherano não gostou, xingou Marcelinho, que lhe virou as costas. O volante não se conteve e empurrou Marcelinho. Depois da confusão, Mascherano deixou o treino, e Geninho, o treinador na época, em seguida ordenou que Marcelinho também deixasse o campo
Em abril deste ano, Marcelinho teve o passaporte e a CNH confiscados por causa de uma dívida. Em 2007, a mãe do ex-jogador, Sueli Pereira da Silva, passou por tratamento de quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês, que alega nunca ter recebido pelos procedimentos. O hospital entrou na Justiça e, em 2011, o ex-meia foi condenado a pagar R$ 1.465, mas não pagou. Na época do confisco, o valor corrigido ultrapassava R$ 143 mil
Outra ação na Justiça contra ele foi impetrada pela construtora Martins Padrão Engenharia Construtora e Incorporadora Ltda. O ex-jogador foi acionado por uma dívida de R$ 463 mil por não arcar com todos os pagamentos para a construção de um CT em Atibaia. O projeto era de 2006 e seria construído o Centro de Excelência Marcelinho Carioca, com 187 mil m². O processo transitou em julgado e ele chegou a ter salários penhorados em 2021
Após deixar os gramados, Marcelinho tentou se eleger vereador e deputado estadual por São Paulo em todas as eleições no período de 2012 a 2020. Nunca foi eleito e, na última tentativa, obteve apenas 7.574 votos
O ex-jogador de futebol Marcelo Pereira Surcin, de 51 anos, o Marcelinho Carioca, foi sequestrado, agredido, ameaçado e roubado entre a noite de sábado (16) e a manhã de segunda-feira (18). Após 48 horas de cárcere e tortura, o ex-atleta foi encontrado pela polícia em uma casa em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. Cinco criminosos envolvidos no esquema foram presos e outros são investigados. O R7 separou sete pontos para entender o caso. Confira:

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3. Baile funk e sequestro Em suas redes sociais, o ex-jogador explicou que, após deixar os ingressos com a amiga, ele e Taís passaram por um baile funk, onde Marcelinho teria descido do carro para cumprimentar conhecidos. Segundo o atleta, foi nesse momento que ele foi atacado."Quando saí para cumprimentar todo mundo, já vieram três armados, desesperados, colocando pessoas dentro do carro", disse ele
Ao longo da carreira, Marcelinho Carioca foi reconhecido por ser um exímio cobrador de faltas e fez história principalmente no Corinthians. Mas teve passagens vitoriosas também no Flamengo e no Vasco. Mesmo com uma carreira de sucesso, o nome dele sempre foi ligado a brigas e confusões
Entre as confusões mais conhecidas de Marcelinho está a briga com Luxemburgo. O ex-jogador processou o técnico em 2007 por danos morais após uma discussão entre eles em um programa de televisão. Na época, Luxa o chamou de moleque e safado. Em maio de 2016, o processo transitou em julgado pelo STJ, e Marcelinho cobrou R$ 351 mil de Luxemburgo. Os dois tentaram encerrar a batalha jurídica com um acordo, em 2020, e o técnico teria oferecido R$ 120 mil, que seria para pagar a advogada de Marcelinho. Mas o tribunal rejeitou o pedido, dizendo que seria uma tentativa de fraude processual
Na última passagem no Corinthians, já na época de Kia, Tevez e Mascherano, em 2006, Marcelinho deu uma entrada dura em Mascherano durante um treino. A justificativa dele foi que o argentino o tinha acertado várias vezes. Mascherano não gostou, xingou Marcelinho, que lhe virou as costas. O volante não se conteve e empurrou Marcelinho. Depois da confusão, Mascherano deixou o treino, e Geninho, o treinador na época, em seguida ordenou que Marcelinho também deixasse o campo
Em abril deste ano, Marcelinho teve o passaporte e a CNH confiscados por causa de uma dívida. Em 2007, a mãe do ex-jogador, Sueli Pereira da Silva, passou por tratamento de quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês, que alega nunca ter recebido pelos procedimentos. O hospital entrou na Justiça e, em 2011, o ex-meia foi condenado a pagar R$ 1.465, mas não pagou. Na época do confisco, o valor corrigido ultrapassava R$ 143 mil
Outra ação na Justiça contra ele foi impetrada pela construtora Martins Padrão Engenharia Construtora e Incorporadora Ltda. O ex-jogador foi acionado por uma dívida de R$ 463 mil por não arcar com todos os pagamentos para a construção de um CT em Atibaia. O projeto era de 2006 e seria construído o Centro de Excelência Marcelinho Carioca, com 187 mil m². O processo transitou em julgado e ele chegou a ter salários penhorados em 2021
Após deixar os gramados, Marcelinho tentou se eleger vereador e deputado estadual por São Paulo em todas as eleições no período de 2012 a 2020. Nunca foi eleito e, na última tentativa, obteve apenas 7.574 votos
O ex-jogador de futebol Marcelo Pereira Surcin, de 51 anos, o Marcelinho Carioca, foi sequestrado, agredido, ameaçado e roubado entre a noite de sábado (16) e a manhã de segunda-feira (18). Após 48 horas de cárcere e tortura, o ex-atleta foi encontrado pela polícia em uma casa em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. Cinco criminosos envolvidos no esquema foram presos e outros são investigados. O R7 separou sete pontos para entender o caso. Confira:

3. Baile funk e sequestro Em suas redes sociais, o ex-jogador explicou que, após deixar os ingressos com a amiga, ele e Taís passaram por um baile funk, onde Marcelinho teria descido do carro para cumprimentar conhecidos. Segundo o atleta, foi nesse m...

3. Baile funk e sequestro Em suas redes sociais, o ex-jogador explicou que, após deixar os ingressos com a amiga, ele e Taís passaram por um baile funk, onde Marcelinho teria descido do carro para cumprimentar conhecidos. Segundo o atleta, foi nesse momento que ele foi atacado."Quando saí para cumprimentar todo mundo, já vieram três armados, desesperados, colocando pessoas dentro do carro", disse ele

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