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TJ-SP anula mudança de secretarias feita pela gestão Doria

Pastas como a de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial voltam a existir e a Procuradoria-Geral desvincula-se da Secretaria da Justiça

São Paulo|

Decreto de Doria que fechou secretarias é inconstitucional e será desconsiderado
Decreto de Doria que fechou secretarias é inconstitucional e será desconsiderado Decreto de Doria que fechou secretarias é inconstitucional e será desconsiderado

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decidiu nesta quarta-feira (6) pela inconstitucionalidade da reforma administrativa implementada pela gestão João Doria (PSDB) na Prefeitura de São Paulo, que alterou ou extinguiu secretarias, criadas por lei, por meio de um decreto.

A decisão de quase 500 páginas determina que as pastas, como a de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, voltem a existir e a Procuradoria-Geral do Município deixe de ser vinculada à Secretaria da Justiça.

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A ação, proposta pelo procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, atendeu a pedido da bancada do PT na Câmara. As secretarias extintas haviam sido criadas na gestão Fernando Haddad, do mesmo partido. O entendimento foi de que um decreto não tem poder para cancelar uma lei.

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A decisão dá prazo de 120 dias para a prefeitura se adaptar. Além das mudanças nas secretarias, a portaria de Doria mudou nomes e atribuições de cargos públicos, que agora terão de voltar ao que eram. A prefeitura informou que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), por meio de recurso extraordinário.

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