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TJ-SP inicia transferência de processos para Jundiaí em SP

ação que o TJ-SP chama de 'Operação Jundiaí, envolve o transporte de 9,5 milhões de volumes, que vão encher 8 mil caixas por dia, durante seis meses

São Paulo|

Gasto atual para guardar a papelada é de R$ 16 milhões
Gasto atual para guardar a papelada é de R$ 16 milhões Gasto atual para guardar a papelada é de R$ 16 milhões

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) inicia, nesta terça-feira (14) o processo de transferência de seu acervo de processos do Arquivo do Ipiranga, na capital, para Jundiaí cidade do interior paulista. O processo envolve o transporte de 9,5 milhões de volumes, que vão encher 8 mil caixas por dia, durante seis meses.

De acordo com a Corte, o gasto atual para guardar a papelada é de R$ 16 milhões e, com o envio para a cidade no interior do Estado, haverá economia de R$ 7,6 milhões. "Em Jundiaí, os processos ficarão sob a responsabilidade de empresa especializada na prestação de serviços de armazenamento, guarda e gerenciamento informatizado (Iron Mountain)", afirma a Corte, por meio de nota.

"No Arquivo do Ipiranga, até esta data, eram catalogados 20 mil processos anualmente; com a transferência, ação que o TJ-SP chama de 'Operação Jundiaí', já que foram necessários vários estudos antes da concretização da mudança, o número passará para 210 mil/mês, totalizando 2.520.000 por ano - bem mais impactante para o cumprimento da Resolução 637/13 (Tribunal de Justiça de São Paulo) e da Recomendação 37/11 (Conselho Nacional de Justiça), que preveem a identificação dos processos, respeitando-se diretrizes e tabela de temporalidade", diz a Corte.

"Essa despesa, com papéis que, muitas vezes, não têm valor algum sai do bolso do contribuinte, do bolso de todos nós. Vamos racionalizar custos; mas não é só isso, vamos também levar em conta os ganhos do ponto de vista da gestão documental e da preservação da memória histórica do Tribunal de Justiça", diz o presidente do TJ-SP, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças. "Os esforços financeiros devem ser reservados para a preservação dos que, realmente, têm valor histórico, probatório e informativo."

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