Tratamento de Covas contra o câncer pode ser encerrado este mês
Prefeito passou por oito sessões de quimioterapia e aguarda resultados de exames para saber se tratamentos serão finalizados definitivamente
São Paulo|Guilherme Padin, do R7
O tratamento do prefeito Bruno Covas contra um câncer pode ser encerrado ainda neste mês, segundo informou a equipe médica em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (19) no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo. Os médicos aguardam os resultados de exames de endoscopia, PET Scan e ressonância magnética que definirão se o prefeito precisará prosseguir ou não com o tratamento. Covas foi internado na terça-feira (18) para se submeter aos testes, que ficam prontos na semana que vem.
As principais hipóteses trabalhadas, segundo o médico David Uip, são três: o fim do tratamento, em caso da melhora constatada, a imunoterapia ou uma cirurgia. “Estamos trabalhando com todos os cenários”, completou o oncologista Túlio Pfiffer, durante a entrevista coletiva concedida pelos médicos responsáveis pelo tratamento do prefeito.
O que é certo, segundo eles, é que Covas não passará mais por sessões de quimioterapia. Foram oito, ao todo. Pfiffer avaliou que o tratamento proporcionou ao prefeito “um benefício gigantesco”.
Covas seguirá despachando de dentro do hospital até a noite desta quarta, quando receberá alta. A segunda etapa do tratamento contra o câncer na cárdia, que fica entre o estomâgo e o esôfago, foi concluída após o término da oitava sessão de quimioterapia.
Perguntados sobre o futuro político de Covas e a candidatura na eleição de 2020, os médicos evitaram o tema e se limitaram a dizer que tratam o indivíduo, mas não o prefeito.
No final de outubro, Covas recebeu o diagnóstico de câncer na cárdia e descobriu que havia metástase também no fígado e linfonodos. De acordo com David Uip, médico infectologista, o prefeito reagiu muito bem às sessões de quimioterapia e houve regressão do tumor após o primeiro ciclo de tratamento. Covas ainda precisa evitar aglomerações em agendas públicas por estar com a imunidade baixa.