Variante Ômicron está presente em 98,5% dos testes na cidade de SP
Foram identificados 272 novos casos, segundo prefeitura. Variante Delta representa 1% das análises feitas pelo Instituto Butantan
São Paulo|Do R7
A Prefeitura de São Paulo confirmou, nesta quinta-feira (20), a identificação de 272 novos casos da variante Ômicron na capital. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a cidade já soma 770 ocorrências da nova linhagem da cepa do coronavírus.
De 276 amostras analisadas pelo Instituto Butantan, 272, ou 98,5% do total, foram positivas para variante Ômicron e três (1,08%) para variante Delta. A vigilância genômica é feita em parceria da prefeitura com o Butantan.
A variante Ômicron representa um "risco muito elevado", de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), e é considerada a responsável pelo recordes mundiais consecutivos de número de casos, o que levou à piora da pandemia nos EUA e na Europa.
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A cepa, no entanto, parece provocar casos menos graves, segundo estudos e informações das autoridades dos países mais afetados até agora. O avanço da vacinação também contribui para a redução do número de óbitos por Covid-19.
Aumentou a procura por testes de confirmação da doença, e eles já estão em falta no mercado. Da mesma forma a demanda por atendimentos na rede pública e particular de saúde cresceu devido ao avanço da contaminação pela Ômicron.
Na capital paulista, médicos da Atenção Primária ameaçaram realizar uma paralisação por estarem sobrecarregados e destacaram a alta no número de afastamentos de funcionários por Covid-19 ou influenza. A Justiça atendeu ao pedido da prefeitura e proibiu a greve.
Segundo a Secretaria da Saúde, é essencial que as pessoas mantenham o uso de máscara e álcool em gel, cubram a boca e o nariz quando tossirem ou espirrarem e lavem as mãos imediatamente após o contato com secreções respiratórias.