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Ômicron pode ser menos grave, mas não é leve, diz chefe da OMS

Diretor da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus repetiu seu apelo por mais equilíbrio na distribuição das vacinas contra a Covid

Saúde|com R7

Segundo diretor, mais de cem países não atingirão os 70% da população vacinada
Segundo diretor, mais de cem países não atingirão os 70% da população vacinada

A Ômicron, variante do coronavírus que é mais infecciosa, parece provocar formas menos graves da Covid-19 em comparação com a Delta, mas não deve ser considerada "leve", disse o chefe da OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quinta-feira (6).

Durante uma coletiva de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também repetiu seu apelo por uma maior equidade global na distribuição das vacinas contra o coronavírus e no acesso a elas.

Ele advertiu que, com base na taxa atual de distribuição de vacinas, 109 países não atingirão a meta da OMS de que 70% da população mundial seja totalmente vacinada até julho. O cumprimento desse objetivo é visto como fundamental para encerrar a fase aguda da pandemia.

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A variante Ômicron já predomina entre os novos casos de Covid-19 no Brasil, segundo o site Our World in Data, plataforma de dados ligada à Universidade de Oxford. O levantamento diz respeito a dezembro de 2021, quando os casos da nova cepa saltaram de 0,16%, no começo do mês, para 58,33%, no dia 27.


O Brasil tem registrado um aumento no número de novos casos da doença desde a semana do Natal, início das confraternizações de fim de ano, quando a média móvel saltou de 3.415, no dia 20 de dezembro, para 12.467, nesta quarta-feira (5), segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Já a média móvel de óbitos segue abaixo de cem.

Na terça-feira (4), os Estados Unidos quebraram o recorde mundial de novos casos diários, ao registrarem 1 milhão em 24 horas. O país vive uma nova onda, causada pela variante Ômicron, e, apesar da alta no número de infecções, as mortes tiveram queda de 10% na última semana.

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