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Vídeo mostra momento em que morador de bairro nobre mata a tiros investigadora da Polícia Civil

Milene Bagalho Estevam e outras duas pessoas, incluindo o atirador, não resistiram ao tiroteio nos Jardins, zona oeste de SP

São Paulo|Nayara Paiva, da Agência Record

Um tiroteio no bairro dos Jardins, região nobre da capital paulista, terminou com três pessoas mortas, no começo da noite deste sábado (16). Uma das vítimas é uma investigadora da Polícia Civil que estava em diligência.

Milene Bagalho Estevam tocou o interfone de uma casa enquanto apurava um furto que havia acontecido nas imediações no dia anterior. Ela buscava imagens de câmeras de segurança.

O dono do imóvel, um empresário de 56 anos, teria desconfiado tratar-se de falsos policiais, pegou uma arma e abriu fogo contra os agentes. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela RECORD mostram a policial civil do outro lado da rua, vestindo uma blusa branca e calça jeans. Ela foi atingida no peito.

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Investigadora e atirador morreram em incidente
Investigadora e atirador morreram em incidente Investigadora e atirador morreram em incidente

Logo em seguida, o parceiro da investigadora abriu fogo contra o atirador, que também foi atingido no peito. Um funcionário dele pegou a arma caída para atirar nos agentes, mas também foi alvejado.

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A Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou que o empresário tinha passagens pela polícia por homicídio, lesão corporal e crime ambiental. O nome dele não foi divulgado. Na casa, foram encontradas porções de drogas.

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Estevam foi socorrida no pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, mas não resistiu. Os dois homens também morreram.

O caso está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

Veja a nota da família do dono do imóvel na íntegra:

"A família do empresário Rogério Saladino vem a público prestar alguns esclarecimentos relativos à trágica ocorrência de sábado,16, que lamentavelmente, ceifou a vida da policial Milene Estevam, do colaborador Alex James e do próprio Rogério.

Como já foi amplamente divulgado, no dia dos fatos, Rogério recebia seis amigos em sua residência para um pequeno almoço de confraternização. Determinado momento, por volta das 18h30, Rogério foi alertado por um de seus colaboradores que tudo indicava que estavam sendo alvo de um assalto.

Alarmado com o fato de que a residência do seu vizinho havia sido assaltada no dia anterior, Rogério, supondo situação de legítima defesa, desferiu dois tiros para o alto, abriu o portão da garagem, e desferiu o tiro que veio a vitimar fatalmente a policial Milene. Na sequência, o próprio Rogério foi atingido e caiu no interior da garagem.

Em seguida, segundo relatos, o colaborador Alex, também em situação de possível legítima defesa, se apropriou da arma que se encontrava no chão com intuito de defender Rogério, os amigos que se encontravam no interior da casa e sua própria vida; porém, acabou sendo ele próprio o alvo de outros disparos efetuados pelo policial que acompanhava Milene na operação, culminando com a morte de ambos.

O medo de assaltos instaurado na região tampouco é novidade. O funcionário Alex tinha suas razões para imaginar que seria mais um caso. Rogério acreditou que seria ele a nova vítima do roubo e procurou proteger a si mesmo e seus convidados, mesmo diante do perigo que estaria por vir.

Nem Rogério e nem Alex eram conhecidos como pessoas violentas, pelo contrário. As ocorrências pretéritas noticiadas não esclarecem os casos como deveriam. Uma se refere a um atropelamento ocorrido há mais de 25 anos, no qual Rogério prestou imediato socorro à vítima e assistência à família; a outra, um suposto crime ambiental solucionado por meio de um ajuste de conduta com a justiça do município de Natividade da Serra, interior de São Paulo.

Rogério sempre foi um empresário respeitado na área de medicina de diagnóstico, um grande empregador admirado por todos seus colaboradores, fornecedores e clientes.

De boa-fé, acreditamos que as circunstâncias não foram favoráveis a nenhum dos envolvidos. Esperamos, com a mesma sinceridade, que a Secretaria de Segurança Publica possa avaliar com costumeiro cuidado e diligência o caso, revendo seus controles para que episódios tão lamentáveis como este, que acabaram por vitimar pessoas do bem, não se repitam. Fica nosso luto por Milene, Alex e Rogério."

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