Vítimas de ataques em Araçatuba (SP) têm estado de saúde estável
De acordo com a Santa Casa, os quatro homens feridos e internados se recuperam bem após passar por procedimentos cirúrgicos
São Paulo|Isabelle Amaral,* do R7
Um dia depois dos ataques às instituições bancárias de Araçatuba, no interior de São Paulo, as quatro vítimas internadas no hospital têm estado de saúde estável, de acordo com a Santa Casa da cidade. O boletim foi divulgado na manhã desta terça-feira (31).
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Segundo as informações, as vítimas de 28 anos e de 38 anos apresentaram uma boa evolução após terem sido submetidas a cirurgias. O quadro clínico dos dois homes é estável, segundo a Santa Casa.
O boletim informou ainda que o homem de 31 anos, que precisou ser entubado após ser baleado nas pernas, braços e levar um tiro de raspão na cabeça, foi extubado e ainda passa por avaliações. No entanto, o estado de saúde também é considerado estável.
Por fim, a vítima de 25 anos, o ciclista que teve os pés amputados, apresenta uma boa evolução após a cirurgia e também tem estado de saúde estável.
Polícia Federal assume inquérito que investiga os ataques
A Polícia Federal atuará junto com as forças de segurança pública do estado de São Paulo na investigação dos ataques às instituições bancárias de Araçatuba, no interior de São Paulo, ocorridos na segunda-feira (30). A ação deixou ao menos três mortos e cinco feridos.
A PF afirmou por meio de nota que busca os suspeitos de participação no crime e aguarda a conclusão dos trabalhos do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) na localização e desativação dos artefatos explosivos. As ruas da cidade continuam bloqueadas nesta terça-feira (31) para a retiradas dos materiais.
Horror em Araçatuba: explosivos, drone e escudo humano
Além das vítimas fatais e dos feridos, o ataque em Araçatuba usou reféns para fazer um escudo humano, queimou automóveis, destruiu agências bancárias locais e aterrorizou o município do interior paulista. Dezenas de homens participaram da ação utilizando dez veículos, que são periciados.
O secretário em exercício da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, coronel Álvaro Camilo, disse que “ainda é cedo” para conectar o ataque dos criminosos a outras quadrilhas, e comentou que a reação da polícia foi rápida para conter o grupo
*Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez