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Alergia a remédio e inseto pode levar à internação, como Deborah

Alergias graves exigem que paciente fique internado para que tenha suporte hospitalar e receba medicações contra os sintomas, como soro e corticoides

Saúde|Giovanna Borielo, do R7*

Deborah Secco está internada por conta de uma alergia, não revelada
Deborah Secco está internada por conta de uma alergia, não revelada

Alergias graves podem exigir internação do paciente e fazer com que ele fique no hospital por até quatro semanas, dependendo dos danos que elas causam ao corpo, segundo a alergista Ariana Yang, do IAC (Instituto de Alergia Campinas).

A atriz Deborah Secco, 39, está internada no Hospital Sírio-Libanês desde sábado (25) por conta de um processo alérgico. Segundo a assessoria de imprensa da atriz, ela passa bem. Detalhes sobre o estado de saúde de Deborah e previsão de alta hospitalar não foram revelados.

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De acordo com Ariana, alergias mais graves podem levar pacientes à internação. Entre as causas mais frequentes de reações graves estão as alergias a medicamentos, vacinas, venenos de insetos e algumas por alimentos. Tais reações alérgicas podem ter seu diagnóstico retardado devido à falta de conhecimento sobre elas.


"Reações graves, como a Síndrome de Stevens-Johnson, geralmente causada por remédios, podem gerar descamação, bolhas e até necrose dos tecidos corporais, com taxa de mortalidade de 40%. Para ter um bom prognóstico, essa alergia precisa ser tratada em até 48 horas para aumentar as chances de sobrevida", afirma a alergista.

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Em casos como esse, o paciente deve ficar internado, sendo afastado da causa da reação e permanecer com suporte hospitalar, com medicações sintomáticas, soro e corticoides.

Outra reação que merece atenção e precisa de ação rápida é a anafilaxia, que pode ser ocasionada por alimentos, remédios, venenos de insetos e até látex. A anafilaxia consiste em uma reação aguda e com evolução rápida, podendo causar vermelhidão e coceira na pele, dificuldade para respirar, inchaço em qualquer parte do corpo (chamado angioedema) inclusive da glote e queda de pressão, que seria o choque anafilático. Se não tratada, a anafilaxia pode matar em até cinco minutos.


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Nesses casos, se a anafilaxia ocorrer numa primeira vez, a pessoa deve ser encaminhada o mais rápido possível para um pronto-socorro, onde será medicada e liberada em seguida. Em casos que a pessoa já tenha a alergia diagnosticada, ela deve ter um plano de ação definido pelo médico, no qual terá os medicamentos receitados para cada tipo de reação, inclusive uma injeção de adrenalina.

Entre as alergias mais comuns estão a alergia ao leite durante a infância e ao camarão, na fase adulta, sendo essa a que causa reações mais graves. "A alergia ao camarão está relacionada a características da proteína dele e, como não temos o contato frequente com o camarão, é como se o corpo não tivesse memória desse alimento", explica a alergista. 

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O diagnóstico de alergias depende dos tipos de sintoma que o paciente teve, o que levantará a suspeita do médico, que solicitará o exame para identificar qual a substância causadora da alergia. Os exames podem ser realizados pelo sangue ou na pele. Alergias leves podem ser tratadas com antialérgicos.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini

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