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Anvisa: Vacina da Índia tem que ser semelhante à do Reino Unido

Agência fez exigência em reunião com a Fiocruz que pretende importar 2 milhões de doses da vacina da Oxford do país

Saúde|Do R7

Vacina de Oxford será comprada da Índia para viabilizar vacinação neste mês
Vacina de Oxford será comprada da Índia para viabilizar vacinação neste mês Vacina de Oxford será comprada da Índia para viabilizar vacinação neste mês

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exigiu da Fiocruz que a vacina de Oxford, que a fundação pretende importar da Índia, seja semelhante à produzida no Reino Unido. Esse foi um dos requisitos apresentados pela Anvisa à Fiocruz em reunião realizada nesta segunda-feira (4) para que a Fiocruz possa solicitar o uso emergencial do imunizante contra a covid-19 no país. 

A previsão é que a Fiocruz apresente o pedido de uso emergencial até esta quarta-feira (6).

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"Para a autorização [de uso emergencial], a Agência precisa avaliar os estudos de comparabilidade entre a vacina do estudo clínico, que é fabricada no Reino Unido, com a vacina fabricada na Índia, bem como os dados de qualidade e condições de boas práticas de fabricação e controle", afirmou a Anvisa, por meio de nota.

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"O objetivo desta avaliação é garantir a equivalência quanto à resposta da imunogenicidade, ou seja, a habilidade de a vacina ativar resposta ou reação imune, tais como o desenvolvimento de anticorpos específicos, respostas de células T, reações alérgicas ou anafiláticas", completou. 

A Fiocruz tem autorização do órgão para importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzida na Índia a fim de realizar a vacinação no Brasil ainda este mês. As vacinas seriam compradas prontas do Instituto Serum, da Índia, segundo a Fiocruz. Mas o Instituto afirmou para agências de notícias no domingo (3) que só permitirá as exportações a partir de março. 

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"Até julho de 2021, a instituição entregará 110,4 milhões de doses ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro", informou a Fiocruz.

Com a transferência de tecnologia, a Fiocruz poderá produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021. "A estratégia é contribuir com o início da vacinação, ainda em janeiro, com as doses importadas. O pedido de registro definitivo está mantido para 15 de janeiro", acrescentou. 

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