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Após quase 1 ano, sai edital para compra de repelente para grávidas

Produto será fornecido somente para as gestantes integrantes do programa Bolsa Família

Saúde|Do R7

O ministério afirma que cerca de 484 mil gestantes receberão o produto
O ministério afirma que cerca de 484 mil gestantes receberão o produto

Quase um ano depois de anunciar que distribuiria repelentes para todas as gestantes do País, o Ministério da Saúde publicou somente nesta segunda-feira (21), o edital de compra do produto, que, na mais recente versão do projeto, será fornecido somente para as grávidas integrantes do programa Bolsa Família.

Em dezembro, quando a pasta ainda era chefiada por Marcelo Castro, o governo afirmou que compraria repelentes para todas as grávidas brasileiras e o item seria produzido pelo laboratório do Exército, que já fornece repelente para os homens das Forças Armadas. O órgão, no entanto, desmentiu Castro e negou que tivesse capacidade para produção em larga escala.

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No mês seguinte, o ministério passou a fazer contato com outros fabricantes, reduziu a promessa de oferta do produto apenas para as gestantes do Bolsa Família e anunciou que a entrega seria feita a partir de fevereiro - a promessa também não cumprida.

No início de outubro, o atual ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que a compra estava sendo realizada e os repelentes começariam a ser entregues em novembro — mais um prazo não atendido.


Agora, com a publicação do edital, a estimativa do ministério é que o pregão eletrônico para compra ocorra no dia 1.º de dezembro e o ganhador do pregão entregue os produtos em até 15 dias após a assinatura do contrato. Para participar do pregão, o fabricante precisa oferecer um produto com, no mínimo, quatro horas de proteção, conforme regra da Anvisa, em forma de gel, loção, aerossol ou spray.

Gasto


O ministério afirma que cerca de 484 mil gestantes receberão o produto, com investimento de cerca de R$ 300 milhões, que serão fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.

Má-formação

2.143 casos de microcefalia por infecção congênita já foram confirmados no País desde novembro de 2015, conforme o ministério. 

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