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Argentina chega a seis mortos em surto de pneumonia causada pela bactéria legionella

Casos estão ligados a uma clínica particular na província de Tucumán; há outras 13 pessoas doentes

Saúde|Do R7

Bactéria responsável pelo surto foi identificada no fim de semana
Bactéria responsável pelo surto foi identificada no fim de semana

O ministro da Saúde da província de Tucumán, na Argentina, Luis Medina Ruiz, informou nesta segunda-feira (5) que subiu para seis o número de mortos em um surto de pneumonia bilateral provocado pela bactéria legionella, registrado em uma clínica particular.

As duas vítimas mais recentes que foram registradas são dois homens, de 64 e 81 anos, que estavam em estado "muito grave", respirando com a ajuda de aparelhos. Ambos tinham comorbidades severas, conforme explicou Medina Ruiz, em entrevista coletiva.

Além dos seis mortos, há outras 13 pessoas afetadas pelo surto de pneumonia bilateral, indicou o ministro regional.

Nove pacientes estão em casa, recebendo acompanhamento médico, enquanto outros quatro estão internados, sendo dois em estado grave, detalhou Medina Ruiz.


O Ministério da Saúde da Argentina confirmou que o surto foi resultado da infecção por uma bactéria identificada como legionella, ainda restando a tipificação, embora haja suspeita que se trate da legionella pneumophila.

Medina Ruiz divulgou uma mudança de critério nos casos do surto, sabendo que se trata de uma bactéria que nem sempre causa pneumonia bilateral.


Por causa disso, estão sendo incluindo como afetados os pacientes, médicos, enfermeiros e outros profissionais que estiveram em agosto na clínica particular e que apresentaram algum sintoma compatível, como febre ou problemas respiratórios.

O ministro da Saúde de Tucumán garantiu que "não há pacientes que não tenham relação com a clínica privada", em relação ao Sanatorio Luz Médica, que segue interditado, sem poder receber novos pacientes.


A bactéria em questão é transmitida por inalação, através da aerossolização da água no ar central ou sistemas de fluxo de água, e não é transmitida de pessoa a pessoa.

Segundo Medina Ruiz, a taxa de mortalidade entre infectados é de 10% a 20%, podendo aumentar quando há quadro de pneumonia.

O ministro de Tucumán informou que está sendo procurada a fonte de contágio na clínica, mas admitiu que se trata de uma bactéria de "difícil identificação".

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