Argentina tem quase 50 mil casos de coronavírus e 433 pacientes em UTIs
País registrou mais 2.635 casos durante a semana. Segundo o Ministério da Saúde argentino são 433 pacientes na UTI com 43% dos leitos ocupados
Saúde|Da EFE
A Argentina registrou nesta quarta-feira mais 2.635 casos de coronavírus e se aproximou dos 50 mil desde o começo da pandemia, com 49.851, e o número de pacientes internados em unidades de terapia intensiva subiu para 433, segundo informações do Ministério da Saúde.
A pasta relatou que, nas últimas 24 horas, 38 pessoas morreram de covid-19, o que elevou o total de vítimas do vírus SARS-CoV-2 para 1.116. Entre os óbitos confirmados hoje, estão um bebê de um ano, com histórico de doença neurológica e doença pulmonar obstrutiva crônica e uma menina de seis anos com histórico de câncer.
As duas jovens vítimas viviam na província de Buenos Aires, assim como outras 31, dez delas moradoras da capital, foco da crise sanitária no país vizinho. Também houve óbitos em Río Negro e Chaco, com dois cada, enquanto Córdoba, Tierra del Fuego e Neuquén tiveram um cada.
Buenos Aires vem seguindo uma tendência de várias localidades afetadas pela pandemia mundo afora, com crescimento de casos em asilos, com sete mortes e cerca de 40 novos casos em espaços assim nos últimos dias.
Argentina tem 433 pacientes em UTIs em 45% dos leitos ocupados
O Ministério da Saúde passou a divulgar em seu relatório diário o monitoramento das internações por covid-19 nas unidades de terapia intensiva, bem como o percentual de leitos desse tipo utilizados - sem especificar neste último caso quais são para coronavírus e quais são para outras doenças.
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O número de infectados pelo SARS-CoV-2 em UTIs no país é de 433, enquanto o percentual de leitos de terapia intensiva ocupados é de 45% em toda a Argentina e ligeiramente maior na região metropolitana de Buenos Aires, com 52%.
Nas últimas semanas, as autoridades argentinas têm demonstrado preocupação com a situação dos leitos utilizados e estão procurando evitar um colapso nas próximas semanas.
Em Buenos Aires e outros pontos críticos do país, uma quarentena obrigatória está em vigor desde 20 de março, enquanto grande parte do país entrou em uma fase mais avançada de distanciamento social e reabertura gradual de alguns espaços.