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Atenção! Notas e moedas podem transmitir diferentes doenças respiratórias

Lavar as mãos com frequência e ficar atento com alimentação podem evitar contaminação

Saúde|Do R7*

Notas mais baixas têm maior número de bactérias do que as de valor alto, já que circulam por um maior número de pessoas
Notas mais baixas têm maior número de bactérias do que as de valor alto, já que circulam por um maior número de pessoas Notas mais baixas têm maior número de bactérias do que as de valor alto, já que circulam por um maior número de pessoas

Todos os dias milhões de notas e moedas circulam no mundo inteiro e passam pelas mãos de uma infinidade de pessoas. Todos sabem que há bactérias e muita sujeira na rua, mas pouca gente lembra que o dinheiro pode acabar levando germes de um lado para o outro. Paulo Olzon, infectologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que as doenças respiratórias podem ser transmitidas por meio dessa circulação.

— Na mão temos secreção, tanto que se você colocar o dedo no espelho ou no celular, fica marcado. A pele é úmida e esse contato manual pode transmite doenças respiratórias.

De acordo com o especialista, gripes e resfriados são as doenças mais frequentes quando falamos de transmissão por contato.

— Como muitas pessoas manuseiam as notas, tem vários microorganismos que podem transmitir doenças, principalmente as respiratórias. Se uma pessoa está com resfriado, vai comprar alguma coisa e coloca a mão no dinheiro, a pessoa pode se contaminar e por onde o dinheiro passar, quem entrar em contato pode ser contaminado.

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De acordo com o médico, "nada circula mais do que o dinheiro, por isso a transmissão pode ser alta".

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Gripe ou resfriado? Saiba como diferenciar as doenças

Olzon ressalta que as bactérias do dinheiro não são tão nocivas à saúde, mas que são bactérias e, mesmo que o organismo esteja preparado para combatê-las, é sempre bom se prevenir.

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— É indicado lavar as mãos depois de lidar com dinheiro, principalmente antes de comer. Sem falar no cuidado de não colocar nem as mãos nem as notas na boca, porque a contaminação acontece muito mais rápida com o contato diretamente pela boca.

Segundo o médico, é possível até contrair diarreia se houver alguma bactéria que não faça bem ao organismo.

— Tem um conceito de que uma transmissão de uma doença depende da carga infectante, que é a carga que vai entrar no organismo, e lavar a mão diminui essa carga, que não tem força para prejudicar o organismo.

Moeda é menos perigosa

Olzon afirma que a moeda retém menos bactérias que o dinheiro em papel, por causa do material.

— Para uma bactéria conseguir provocar a doença, ela precisa aderir em algum lugar de transmissão. É o conceito de adesividade. E é muito mais fácil de ele ficar retida no papel do que no metal.

Apesar de haver transmissão de bactérias pela circulação do dinheiro, o infectologista ressalta que não há motivo para ficar apavorado com os germes.

É importante não criar o pavor de ter que lavar a mão toda hora. Se por um lado lavar as mãos e ter higiene é bom, é preciso conscientizar de que dentro do corpo temos bactérias que trabalham para o funcionamento do organismo e que a maioria das bactérias é benéfica para o funcionamento do organismo, inclusive não viveríamos sem algumas delas. O dinheiro transmite algumas doenças, mas nada que seja motivo para se preocupar tanto assim.

*Colaborou Brenno Souza, estagiário do R7

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