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Atriz global engravida tomando pílula; remédios podem diminuir eficácia do método

Mesmo com o uso do anticoncepcional oral de forma correta, efeito não é 100% garantido

Saúde|Dinalva Fernandes, do R7


A atriz Bruna Hamú, de 26 anos, revelou em um programa de TV ter engravidado enquanto tomava pílula. A jovem afirmou que utilizava o anticoncepcional desde a adolescência e, por isso, acredita que pode ter esquecido o medicamento em alguma ocasião. Mas seria possível engravidar mesmo com o uso contínuo da pílula? Segundo o obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, Luiz Fernando Leite, apesar de ser bastante segura, a pílula pode falhar. Por isso, é necessário redobrar a atenção para não se surpreender com um novo membro na família.

— Todo método contraceptivo pode ter falha, mesmo se for tomado de forma correta, pois alguns medicamentos, como antibióticos, anti-inflamatórios, antidepressivos e até remédios para emagrecer podem competem com a pílula, diminuindo a eficácia do método.

Se a mulher passar mal e vomitar a pílula em menos de 30 minutos, também poderá estar desprotegida. Se isso acontecer, ela deve tomar outro comprimido, porque pode ter expelido o medicamento.

Jovem morre 5 meses após começar a tomar anticoncepcional


Já no caso de esquecimento, a mulher deve tomar o comprimido assim que lembrar e o outro no horário de costume. Porém, o risco de falha é grande. Se esqueceu dois dias, a orientação é parar com o anticoncepcional e evitar a gravidez usando outros métodos, até menstruar de novo e começar uma nova cartela da pílula.

Mesmo com esses cuidados, se a gravidez acontecer e a mulher continuar tomando a pílula não haverá risco para a criança, desde seja por pouco tempo.


— Quando ela acabar a caixinha, normalmente vai voltar a menstruar porque a menstruação de quem toma pílula é falsa. No outro mês, provavelmente, ela vai desconfiar da gravidez porque a menstruação pode não descer.

Duas em cada três mulheres que tomam anticoncepcional usam o método de forma errada


O obstetra alerta que caso a mulher continue tomando o anticoncepcional durante vários meses, o excesso de hormônios pode alterar a formação sexual do bebê.

— É difícil, mas pode acontecer de o bebê nascer com algum problema, como hermafroditismo (quando a criança nasce com as genitálias feminina e masculina).

Por isso, antes de receitar o anticoncepcional, os médicos devem orientar suas pacientes sobre o risco, alerta o especialista.

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