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Brasil reverte tendência de queda, e 12 vacinas ultrapassam coberturas de 2023

Cobertura vacinal começou a apresentar diminuição em 2016; maior crescimento foi do primeiro reforço da poliomielite

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Cobertura vacinal começou a cair em 2016 Marcelo Camargo/Agência Brasil - Arquivo

O Brasil reverteu a tendência de queda em coberturas vacinais infantis registradas desde 2016 de alguns imunizantes e teve 12 vacinas com percentuais de aplicação maiores que os de 2023. Dados são preliminares e foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (25).

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As vacinas que tiveram aumento da cobertura foram a BCG, hepatite B, rotavírus, pentavalente, pneumocócica 10, febre amarela, primeiro reforço de pneumocócica 10, primeiro reforço de meningocócica C, tríplice viral, primeiro reforço de poliomielite, segunda dose de tríplice viral, primeiro reforço de DTP.

Alguns desses imunizantes já tinham revertido a tendência de queda em 2023 e continuaram a subir os percentuais de aplicação este ano, como hepatibe B, rotavírus e pneumocócica 10.

O imunizante que apresentou maior crescimento na cobertura entre 2023 e 2024 foi o primeiro reforço de poliomielite, que foi de 78,24% para 100% de cobertura do público alvo. Nesse mesmo período, o governo federal substituiu a aplicação desse imunizante, trocando a gotinha pela vacina injetável para “maior eficácia e segurança”.


Para 2025, o governo federal prevê um orçamento de R$ 7,2 bilhões para o plano de imunização. Esse valor não considera eventuais novas incorporações. A previsão é de 260 milhões de doses para o próximo ano.

O diretor do programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, afirma que a pasta vai montar campanhas de vacinação voltadas para todas as faixas etárias. “Vamos investir na divulgação e promoção da vacinação de rotina. [...] Temos ações programadas visando a melhor comunicação com a população com o lema ‘vacina é pra toda a vida’”. O custo previsto para a campanha é de R$ 25 milhões.


Sarampo

O Brasil recuperou o certificado de eliminação do sarampo da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) cinco anos depois de perdê-lo em 2019. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.

Segundo o ministério, a cobertura vacinal para a doença foi de 80% em 2022, 87% em 2023 e é de 96% até o momento. A meta é de 95% da população imunizada, e deve ser atingida este ano.

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