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Casos de rinovírus continuam em alta entre crianças, diz Fiocruz

Incidência maior é na faixa de 2 a 4 anos e de 5 a 14 anos

Saúde|Da Agência Brasil

Rinovírus continua alto entre crianças e adolescentes
Rinovírus continua alto entre crianças e adolescentes

Apesar do cenário geral de queda nos casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) causados por vírus no Brasil, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) alerta que o rinovírus continua a provocar alta nas faixas etárias infantis, tanto entre 2 e 4 anos quanto entre 5 e 14 anos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (23) pelo Boletim InfoGripe.

O estudo indica que, entre os dias 13 a 19 de agosto, a tendência de alta causada pelo rinovírus foi mais intensa na Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O boletim manteve a avaliação de que a tendência dos casos de SRAG pela Covid-19 é de queda ou estabilidade em patamares baixos. O Brasil confirmou na semana passada o primeiro caso da variante EG.5, que está associada ao aumento de casos de Covid-19 em dezenas de países.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca que a vacinação é a principal forma de prevenção contra o SARS-CoV-2, que continua a circular apesar do fim da emergência sanitária provocada pela Covid-19.

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“A vacinação continua extremamente recomendada. Devemos aproveitar que as vacinas da gripe e da Covid ainda estão disponíveis nos postos de saúde, são gratuitas e continuam protegendo especialmente contra as formas graves das doenças como forma de proteção em caso de retomada do crescimento do vírus”, afirma o pesquisador.

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