Conheça os riscos do manuseio do álcool em gel e saiba como evitá-los
Especialista orienta a checar data de validade e procedência antes de comprar o produto e mantê-lo longe do fogo, das crianças e dos bichos de estimação
Saúde|Alvaro Gadelha*, do R7

O uso do álcool em gel é importante na proteção contra o coronavírus, porém é importante ter cuidado para que não haja riscos no manuseio do produto.
Segundo a cosmetóloga Heloísa Olivan, a primeira preocupação que se deve ter é sobre a concentração do produto, isto é, o nível de equilíbrio entre água e álcool em sua composição. A concentração ideal para eliminar o vírus é 70% de álcool.
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A procedência do produto é importante para que a qualidade e a segurança sejam mantidas. "Cheque o rótulo em busca de datas de validade, marca e local de fabricação e embalagem", afirma.
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Outra preocupação, segundo ela, é sobre o ressecamento das mãos, que causa grande incômodo. Para isso, manter a pele hidratada é importante, inclusive para uma maior proteção contra doenças, orienta a especialista.
O álcool deve ser manuseado longe do fogo e armazenado distante de crianças e dos animais de estimação. A ingestão do produto causa queimaduras tão perigosas quanto as causadas pelo fogo.
Por fim, toda limpeza deve ser feita sem a utilização de panos ou papéis, que podem estar contaminados. O produto deve ser aplicado diretamente nas mãos e passado no objeto desejado por 20 segundos seguidos para uma limpeza adequada.
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*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques
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![O grande desafio é entender como o vírus age, quais células ele infecta e como elas respondem à infecção, de acordo com o professor Pedro Manoel Vieira do Departamento de Genética, Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia da Unicamp. Ele explica que todo vírus precisa dominar a maquinaria da célula humana para se replicar, ou seja, fazer cópias de si mesmo. "Às vezes, ele usa um lipídeo [molécula de gordura] ou uma proteína para se replicar. Então, a saída é achar um medicamento capaz de inibir a célula de produzir essa proteína", exemplifica](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/NRTTOYUD3NITDKVDAWY4TXNMOY.jpg?auth=b3c80d5b8aae984671698d52ffdaf106910c348d139c286ca6ac7c113514e048&width=1500&height=1296)

![Os testes começam em laboratório. As primeiras células utilizadas vêm do tecido de macacos. "São células do epitélio [tecido de revestimento] renal do macaco. O vírus tem um efeito muito evidente nessas células", explica. Se a droga mostrar eficácia, começam os testes com animais para verificar se ela é tóxica. "No caso da covid-19, o melhor seria testar [os medicamentos] em primatas", pondera o professor da Unicamp. "A gente testa várias concentrações para ver qual [quantidade] tem efeito. Mas até testar em humanos é um longo processo", esclarece](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/MMU2FL4YURJHTOBPSVNPBVUYPE.jpg?auth=86cf5f25fcaa485d2ae9380165cc0304ce5fd5fce599abb0e7e0137b02c2312c&width=900&height=675)



