A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, conhecida popularmente como “tosse comprida”. Ela é causada pela bactéria Bordetella pertussis.De acordo com o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, a transmissão ocorre principalmente por meio de secreções respiratórias aerossolizadas que contêm a bactéria B. pertussis.A infecção é altamente contagiosa e afeta cerca de 80% dos contatos próximos. Pacientes geralmente não são contagiosos após a terceira semana da fase paroxística, quando os sintomas se intensificam.Conforme o Ministério da Saúde, a coqueluche passa por três estágios sintomáticos.No início, os sintomas assemelham-se a um resfriado comum, incluindo nariz escorrendo, febre baixa e tosse leve.O estágio seguinte, caracterizado por paroxismos de tosse intensa e descontrolada, pode durar de uma a seis semanas."Aqueles que têm esses ataques de tosse dizem que é a pior tosse de suas vidas", descrevem os CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos).A terceira fase da coqueluche (convalescente) marca a recuperação progressiva após a intensa fase paroxística.Durante essa etapa, os ataques de tosse tornam-se menos frequentes, embora ela possa persistir devido à irritação residual das vias respiratórias.Os pacientes começam a sentir melhora gradual, e o corpo se recupera da infecção.À medida que a fase convalescente avança, a tosse desaparece completamente, e os pacientes retornam ao seu estado de saúde normal.Os pacientes podem experimentar os sintomas, principalmente a tosse, por mais de seis semanas.Segundo os CDC, diagnosticar a coqueluche pode ser desafiador em seus estágios iniciais, já que seus sintomas podem se assemelhar aos de um resfriado comum.A confirmação é realizada por meio de exames laboratoriais como cultura de material nasofaríngeo e testes de PCR em tempo real.Casos graves podem resultar em complicações como pneumonia, infecções de ouvido, convulsões e até mesmo lesões cerebrais.O Manual MSD detalha que o tratamento da coqueluche envolve cuidados de suporte e o uso de antibióticos macrolídeos, como eritromicina ou azitromicina.Em casos graves, a hospitalização com isolamento respiratório é recomendada, especialmente para lactentes gravemente enfermos.Durante a fase paroxística, quando os ataques de tosse são mais intensos, medidas como sucção para remover o excesso de muco da garganta podem ser vitais.Além disso, em lactentes, pode ser necessário oxigênio e procedimentos como traqueostomia ou entubação nasotraqueal.Antibióticos administrados na fase catarral podem melhorar a doença, e o tratamento visa limitar a disseminação da infecção.O período de isolamento é recomendado para pacientes em tratamento domiciliar, especialmente lactentes suscetíveis, por pelo menos quatro semanas após o início da doença e até que os sintomas desapareçam.No entanto, após a fase paroxística estabilizar, os antibióticos geralmente não têm efeito clínico significativo.Nos bebês diagnosticados com coqueluche, frequentemente é necessária a hospitalização, especialmente porque os sintomas podem ser mais graves nessa faixa etária, segundo o Ministério da Saúde.A pasta ainda destaca que a prevenção é crucial para o controle da coqueluche. A imunização por meio de vacinas é a abordagem mais eficaz.A vacinação contra coqueluche é parte do calendário de vacinação infantil, sendo administrada em doses múltiplas nos primeiros anos de vida.Os CDC reforçam que a imunização não apenas protege indivíduos, mas também ajuda a interromper a cadeia de transmissão da doença.A coqueluche, apesar de ser uma enfermidade prevenível, continua a apresentar desafios devido a fatores como variações na imunidade e hesitação vacinal.Compreender seus sintomas, transmissão e a importância da vacinação é fundamental para a saúde pública e a proteção individual.Tomate tem propriedades anticancerígenas, protege o coração e ajuda a dormir bem