Coronavírus: Itália tem 827 mortos e mais de 1.000 pessoas em UTIs
País registrou nesta quarta-feira mais 2.000 novas confirmações de covid-19, totalizando 10.590 casos, de acordo com o Ministério da Saúde
Saúde|Fernando Mellis, do R7, com EFE
Segundo país mais afetado no mundo pelo coronavírus, a Itália registrou cerca de 2.000 novos casos confirmados da doença (covid-19) em 24 horas, informou o Ministério da Saúde nesta quarta-feira (11).
O número de mortos subiu de 631 para 827. Mais de 5.800 pessoas estão internadas com sintomas da doença, sendo que 1.028 necessitam de terapia intensiva.
Leia também: Mais de 50% dos infectados com coronavírus já estão curados
O país ainda contabiliza 3.724 pessoas diagnosticadas com a doença, mas que manifestam sintomas leves e podem permanecer em isolamento doméstico.
Com os novos números, a taxa de letalidade do novo coronavírus na Itália chega a 7,8%, superando a média mundial (3,6%).
Um dos fatores apontados por especialistas como crítico na Itália é o grande número de idosos. As principais vítimas do novo vírus são justamente pessoas mais velhas e com doenças crônicas.
A região mais afetada continua sendo a da Lombardia, no norte, com 7.280 infecções totais e 617 mortes. Em segundo lugar está a da Emilia Romagna, com 1.739 casos e 113 mortes.
Na segunda-feira, o governo italiano tomou a decisão de restringir deslocamentos em todo o país e suspender eventos esportivos e reuniões públicas, assim como aulas em escolas e universidades, atividades em museus, cinemas e teatros, como uma tentativa de conter o vírus.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte reconheceu a vontade de aumentar estas ações e chegar a um "bloqueio total", se necessário.