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Covid-19: Anvisa faz reunião com laboratório da vacina Covaxin 

Encontro com Precisa Medicamentos, Bharat e Instituto Albert Einstein abre caminho para pedido de uso emergencial ou registro

Saúde|Do R7


A vacina Covaxin é considerada tradicional, assim como a CoronaVac
A vacina Covaxin é considerada tradicional, assim como a CoronaVac Adnan Abidi/Reuters- 16/01/2021

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) realizou, nesta quinta-feira (4), reunião com os representantes da vacina indiana Covaxin contra a covid-19. Participaram do encontro o laboratório Bharat Biotech, que desenvolveu o imunizante na Índia, o laboratório Precisa Farmacêutica, que representa a farmacêutica no Brasil, e o Instituto Albert Einstein, envolvido nos possíveis testes da vacina no país.

Segundo a agência, o objetivo do encontro foi a troca de informações sobre os estudos e dados que precisam ser apresentados, tanto para a autorização de estudos clínico no Brasil como para a realização de pedido de uso emergencial da vacina.

O Ministério da Saúde confirmou na quarta-feira (3) que assinou contrato com a Precisa Medicamentos para a compra de 20 milhões de doses, sendo que 8 milhões já devem estar à disposição da pasta ainda neste mês.

A Covaxin ainda não tem autorização para uso no Brasil. A previsão, de acordo com informado pela Anvisa, é que uma nova reunião seja realizada na próxima semana.


Técnicos da agência estão na fábrica da Covaxin, na Índia, esta semana para a chamada inspeção de Boas Práticas de Fabricação, pré-requisito para pedido de uso emergencial ou de registro da vacina no Brasil.

A Covaxin já está sendo aplicada na Índia por meio de uso emergencial. Estudos sobre a eficácia do imunizante não foram publicados ainda em periódicos científicos, mas o governo indiano divulgou na quarta-feira (3) que a Covaxin é 81% eficaz na prevenção de casos sintomáticos da doença.


Os dados, considerados preliminares, se referem a uma pesquisa médica realizada por um órgão governamental. O estudo, com 25 mil voluntários, incluiu 2.433 idosos com mais de 60 anos e 4,5 mil pessoas com comorbidades.

A vacina é considerada tradicional, assim como a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. A Covaxin é feita a partir de vírus inativado. O vírus não consegue se replicar, mas sua presença no organismo faz com que o sistema imunológico reaja e crie defesa contra ele. É administrada em duas doses, com intervalo de quatro semanas.

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