O Alzheimer é uma doença
degenerativa do sistema nervoso que leva a alterações progressivas da memória,
do comportamento e da funcionalidade. Está relacionada ao envelhecimento,
embora também esteja associada a fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol
elevado, sedentarismo, obesidade, baixa escolaridade e até mesmo isolamento
social e sintomas depressivos, segundo o neurologista Rodrigo Schultz
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Apesar de não ter cura, combinar tratamento e cuidados adequados pode melhorar a qualidade de vida não apenas do paciente, mas também do cuidador. Manter atividades físicas e mentais, associadas a um propósito de vida, é fundamental
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A doença de Alzheimer corresponde
a 70% dos casos de demência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se
que 50 milhões de pessoas sofram de demência no mundo e, a cada ano, cerca de
10 milhões de novos casos são registrados. No Brasil, a doença impacta a
vida de 1,2 milhão de pessoas
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Segundo o neurologista, a tendência é que
o cenário se torne ainda mais desafiador. Isso porque a população idosa no país
deve triplicar até 2050, de acordo com o IBGE, elevando o número de casos de
Alzheimer. Embora seja uma condição associada ao envelhecimento, em cerca de 9%
dos casos os sintomas aparecem antes dos 65 anos, segundo a OMS
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Entre os principais cuidados para melhorar a vida de quem tem Alzheimer está realizar atividades que estimulem o cérebro. Montar um quebra-cabeça,
ver um álbum de fotografias ou ler um livro podem ser mais que passatempos para
uma pessoa com Alzheimer. São exercícios que estimulam as funções cerebrais e
auxiliam a treinar a linguagem, a memória e a fazer pequenas tarefas. As
atividades podem ser feitas individualmente ou em grupo
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Praticar atividade física é essencial. Devido à
redução na mobilidade do paciente com Alzheimer, como dificuldade para andar ou
manter o equilíbrio, programas individualizados de atividade física são
benéficos para pessoas com doença de grau leve a moderado. Além de prevenir
dores e quedas, melhora a disposição e o humor
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O tratamento adequado pode fazer a diferença. Caso a
doença seja diagnosticada no início, o tratamento adequado irá retardar seu
avanço e amenizar seus sintomas. O SUS disponibiliza várias terapias, incluindo
a medicamentosa, e o médico deve indicar a mais adequada de acordo com cada
paciente. Atualmente, já existem opções de tratamento de fácil administração
que causam menos efeitos colaterais
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Lembre-se de manter a pessoa com Alzheimer segura. Confusões mentais e lapsos de memória decorrentes da doença podem colocá-la em risco. Minimize contratempos com medidas simples. Por exemplo: informe vizinhos e amigos de seu estado para que, se necessário, eles o ajudem; uma pulseira de identificação ou uma etiqueta na carteira podem resolver o problema, caso ele se perca
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A nutrição
adequada varia de acordo com cada pessoa com Alzheimer e deve ser orientada por um nutricionista. Os idosos
podem necessitar de uma maior oferta de proteínas, por exemplo, carnes brancas, como
peixe e aves, e carnes vermelhas magras, além de leite desnatado, carboidratos e fontes de vitaminas e minerais, como vegetais, frutas e legumes