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Intoxicação por metanol: Padilha sugere evitar bebidas destiladas com tampa de rosca

Ministro pede cautela à população e reforça que crime tem se concentrado em bebidas adulteradas com esse tipo de fechamento

Saúde|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alerta sobre riscos de intoxicação por metanol em bebidas destiladas com tampa de rosca.
  • 127 casos suspeitos de intoxicação foram registrados, com 11 confirmações laboratoriais e uma morte.
  • Reforça que latinhas e garrafas com tampas metálicas são mais seguras, pois são mais difíceis de adulterar.
  • Comerciantes devem verificar a origem dos produtos e redobrar os cuidados para evitar bebidas adulteradas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Brasília (DF), 09/09/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa da inauguração da biofábrica de Wolbachia de Brasília, no Núcleo de Controle Químico e Biológico (NCQB). Os mosquitos aedes aegypti são inoculados com a bactéria Wolb
Padilha disse que governo já confirmou uma morte no país devido a intoxicação por metanol Marcelo Camargo/Agência Brasil - 9.9.2025

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez um alerta neste sábado (4) para que a população evite o consumo de bebidas destiladas fechadas com tampa de rosca, em meio ao aumento de casos de intoxicação por metanol no país.

A recomendação ocorre enquanto o governo investiga a origem das bebidas alcoólicas adulteradas que já causaram 127 casos suspeitos, com 11 confirmações laboratoriais, segundo o último balanço do Ministério da Saúde. Uma morte por intoxicação por metanol já foi confirmada, e 11 estão sob investigação.


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Segundo Padilha, não há registro de adulteração em latinhas nem em garrafas com tampas metálicas, como as de cerveja e refrigerante. Isso ocorre porque esses tipos de embalagem são mais difíceis de violar sem que o consumidor perceba.

Eu quero dar uma recomendação para a população como um todo, e eu dou como ministro da Saúde e como médico. Nesse momento, evite ingerir bebidas destiladas, sobretudo aquelas que a garrafa é feita com a rosca. Até agora, o que foi identificado é a presença desse crime em bebidas destiladas que a garrafa é feita com a rosca

(Alexandre Padilha, ministro da Saúde)

“Não foi identificada ainda, por exemplo, nas latinhas, que seria muito mais difícil a pessoa adulterar e fechar de novo. Ou mesmo naquelas garrafas que a tampa é metálica, igual de refrigerante, igual de cerveja, que é mais difícil você abrir e segurar o gás, adulterar sem a pessoa perceber essa adulteração”, acrescentou Padilha.


O ministro reforçou que o consumo de bebidas alcoólicas é uma atividade de lazer, não essencial, e que neste momento o ideal é evitar o risco, especialmente quando não há garantia sobre a procedência do produto.

“Nós estamos falando de um produto que é um produto de lazer, não é um produto da cesta básica alimentar. Então, se é um produto de lazer, evite um risco como esse no seu momento de lazer. Apenas se você tiver certeza absoluta da origem, da aquisição deste produto.”


Padilha também reforçou as regras gerais de segurança no consumo de álcool: não dirigir após beber, manter-se alimentado e hidratado, e sempre verificar a origem e integridade da embalagem.

Orientações aos comerciantes

O ministro aproveitou o pronunciamento para orientar os comerciantes a redobrar os cuidados na compra de bebidas destiladas. Segundo ele, todos os estabelecimentos devem confirmar a origem do produto, evitando fornecedores desconhecidos ou informais.


Um dos casos investigados em São Paulo envolve um bar que comprou bebidas de um vendedor de rua, o que reforça a importância de atenção ao canal de compra.

Padilha também explicou que, em caso de dúvida sobre o lacre ou o selo fiscal de uma garrafa, o comerciante pode consultar o Ministério da Agricultura e Pecuária, responsável por fiscalizar a produção e comercialização de bebidas.

Além disso, os próprios fabricantes de destilados estão conduzindo campanhas de orientação junto aos comerciantes, explicando como identificar o lacre correto e reconhecer sinais de adulteração.

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