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Letícia Colin diz praticar fisioterapia pélvica. Entenda como funciona

Exercícios ajudam a evitar escape do xixi e a preparar a musculatura pélvica para o parto, segundo fisioterapeuta; bebê de atriz 'escorregou para o mundo'

Saúde|Aline Chalet, do R7*

Letícia disse no Instagram que seu filho escorregou para o mundo
Letícia disse no Instagram que seu filho escorregou para o mundo

A fisioterapia pélvica é indicada para gestantes para prevenir e tratar dores na região lombar, escape de xixi e preparar a musculatura pélvica para o parto, segundo a fisioterapeuta Isabela Staboli, especialista em saúde da mulher da Clínica Dr. José Bento, em São Paulo. Além disso, é o principal tratamento contra a incontinência urinária, ainda de acordo com ela.

A atriz Letícia Colin, 29, postou um vídeo em seu Instagram durante uma consulta com uma fisioterapeuta pélvica. “Não tem como negar que a fisioterapia é fundamental para a mulher gestante”, afirmou Letícia no Stories.

Ela deu à luz na última quinta-feira (14) a Uri, seu primeiro filho com o ator Michel Melamed, por meio de parto normal. "Deu tudo certo e o Uri escorregou pro mundo", disse ainda no vídeo.

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No pós-parto, a fisioterapia é indicada para recuperar possíveis lesões na musculatura íntima, para melhorar escape de urina, que pode continuar ou reaparecer em gestantes que tiveram a queixa durante a gravidez, e para melhorar a lubrificação vaginal, que pode diminuir durante a amamentação. 

Segundo a fisioterapeuta, o acompanhamento da gestante inicia entre a 17ª e a 18ª semana de gestação e, durante as consultas, a mulher vai fortalecer e alongar a musculatura pélvica, aprender exercícios de respiração, trabalhar a postura, entre outras técnicas que vão ajudar no parto normal.


O tratamento em gestantes previne laceração da musculatura e a episiotomia, corte feito durante o parto que amplia o canal vaginal para a passagem do bebê, segundo a especialista.

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“A fisioterapia pélvica é indicada para qualquer mulher e envolve todas as fases da vida, da adolescência até mulheres mais velhas”, afirma Isabela.

Segundo ela, 40% das mulheres não sabem como trabalhar a musculatura da região íntima e a maior parte da procura é para a melhora da vida sexual. “A fisioterapia trabalha o autoconhecimento, melhora dores durante a relação sexual e aumenta a lubrificação natural”, explica.

Além da incontinência urinária, a fisioterapia pélvica pode ser usada no tratamento de incontinência fecal, constipação, vaginismo, dores durante a relação sexual, bexiga hiperativa, endometriose e prolapso, quando a bexiga ou o útero descem devido ao enfraquecimento dos músculos pélvicos. “Nos casos em que cai muito e precisa de cirurgia, a fisioterapia pode ser utilizada no pós-operatório”, afirma Isabela.

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Segundo a fisioterapeuta, são várias as técnicas utilizadas. “Desde exercícios de contração e relaxamento, segurar pesos com a vagina, até palpação da região. Utilizamos um aparelho que mede a contração dos músculos. Inserimos uma sonda na vagina e a mulher consegue ver em um gráfico se está contraindo ou não, isso é muito bom para a consciência corporal”, explica.

Isabela afirma que muitas mulheres começam a realizar os exercícios sozinhas, mas que é importante que elas passem por uma avaliação profissional para traçar um plano de tratamento individualizado.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini

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