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Ministério vai discutir redução do intervalo da 2ª dose de vacinas

Comissão Tripartite do SUS deve decidir eventuais mudanças na quinta; imunização de menores de 18 anos também é analisada

Saúde|Do R7, com informações da Record TV

Vacina da Pfizer é aplicada em espaço de tempo maior do que indicado em bula
Vacina da Pfizer é aplicada em espaço de tempo maior do que indicado em bula Vacina da Pfizer é aplicada em espaço de tempo maior do que indicado em bula

O Ministério da Saúde vai discutir com estados e municípios a redução do intervalo das vacinas AstraZeneca e Pfizer/BioNTech, hoje aplicadas com o espaço de 12 semanas. O anúncio foi feito pelo presidente do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT-PI), ao lado do ministro Marcelo Queiroga. Os dois participaram de uma reunião na manhã desta terça-feira (13).

A decisão final caberá à Comissão Tripartite do SUS, integrada por governo federal, estados e municípios, na quinta-feira (15).

"Terá que ser adotada uma regra nacional", afirmou Dias a jornalistas após o encontro, ressaltando que também haverá diretrizes acerca da imunização de menores de 18 anos.

Queiroga afirmou que "alguns secretários rompem o pacto do PNI" e sugeriu que se algum estado ou município tiver sugestão diferente para a vacinação, deve apresentá-la ao programa.

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A vacina da Pfizer/BioNTech é administrada em um intervalo de 12 semanas, embora a bula recomende 21 dias. Segundo Queiroga, a decisão do PNI (Programa Nacional de Imunizações) ao adotar esse esquema foi para garantir mais aplicações de primeiras doses.

Já o imunizante da AstraZeneca tem indicação de 8 a 12 semanas, sendo que o Brasil adotou o intervalo mais longo.

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A discussão se torna importante no momento em que mais casos da variante Delta começam a ser identificados no país. As próprias farmacêuticas desenvolvedoras das vacinas ressaltam que apenas o esquema vacinal completo pode garantir uma proteção mais robusta contra essa cepa do coronavírus.

O ministro também minimizou a disseminação da variante Delta, ao alegar que não há estudos que mostram "uma replicação no Brasil".

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