Novo estudo mostra que Covid longa também pode afetar crianças e adolescentes
Infecção mais duradoura traz diversos malefícios e foi responsável por desencadear, por exemplo, problemas cardíacos em alguns dos pacientes analisados
Saúde|Do R7
Um novo estudo publicado nesta quinta-feira (4) pelos CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) detectou que a Covid longa, ou seja, os sintomas que permanecem após quatro semanas da infecção, atinge também crianças e adolescentes.
Embora estudos anteriores já tivessem visto a prevalência da Covid de longa duração entre adultos, quase não havia relatos sobre sua prevalência em menores de idade.
Segundo os CDC, as condições médicas associadas à Covid longa que foram detectadas em menores após a infecção foram coágulos sanguíneos, problemas cardíacos, insuficiência renal e diabetes tipo 1, todas incomuns ou raras em pacientes pediátricos antes da pandemia de coronavírus.
Este estudo foi realizado usando dados de 781.419 crianças e adolescentes dos EUA com Covid-19 que foram ao hospital para tratamento entre 1º de março de 2020 e 31 de janeiro de 2022.
Os pesquisadores descobriram que a condição aumentou o risco dos indivíduos desenvolverem cerca de 4 sintomas e 8 condições entre 31 dias e um ano após a infecção por coronavírus.
Apesar de os menores enfrentarem maior risco de desenvolver algumas doenças, deve-se notar que elas ainda são raras entre esse grupo populacional.
Como medida fundamental para evitar a propagação da Covid-19 e, portanto, inibir estes efeitos a longo prazo, o CDC insistiu na necessidade de todas as crianças com mais de 6 meses – idade mínima para receber a vacina – serem imunizadas.
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