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OMS anuncia fim do surto de ebola na República Democrática do Congo

Fim do surto é declarado após 42 dias sem novos casos; ebola matou 33 pessoas e 3.300 receberam vacina experimental para prevenção da doença

Saúde|Da Agência Brasil

Mais de 30 pessoas morreram por ebola, que é transmitido inclusive após a morte
Mais de 30 pessoas morreram por ebola, que é transmitido inclusive após a morte Mais de 30 pessoas morreram por ebola, que é transmitido inclusive após a morte

A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou nesta terça-feira (24) o fim do nono surto de ebola na República Democrática do Congo.

Por meio de comunicado, a entidade parabenizou o governo local e os parceiros que atuaram para conter o avanço do vírus e pediu que o sucesso seja ampliado no combate a outras doenças que assolam o país.

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“O surto foi contido graças aos esforços incansáveis das equipes locais, ao apoio de parceiros, à generosidade de doadores e à liderança efetiva do Ministério da Saúde. Esse tipo de liderança, associada à forte colaboração entre parceiros, salva vidas”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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Ao contrário de surtos anteriores, este nono surto de ebola no Congo envolveu quatro áreas distintas, incluindo um centro urbano abastecido por um rio que se conecta à capital e outros países vizinhos, além de vilarejos remotos localizados em meio à floresta. Tais fatores, segundo a OMS, foram motivos de preocupação diante da possibilidade da doença se alastrar rapidamente.

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A entidade lembrou que, poucas horas depois que o surto foi declarado, no dia 8 de maio, a OMS liberou um total de US$ 2 milhões do Fundo de Contingenciamento para Emergências, envio uma equipe para ampliar a capacidade de agentes em campo e ativou um sistema de gerenciamento de incidentes de emergência.

“Essa resposta efetiva ao ebola deve tornar governo e parceiros confiantes de que outros grandes surtos que afetam o país, como cólera e pólio, também podem ser alvo de ações”, disse Tedros. “Precisamos continuar a trabalhar juntos, investindo no reforço da vigilância e no acesso a cuidados de saúde para os mais vulneráveis”, concluiu.

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