Saúde OMS: Covid longa afeta um em cada dez infectados pelo coronavírus

OMS: Covid longa afeta um em cada dez infectados pelo coronavírus

A organização adverte que, embora o número de mortes pela doença esteja menor, o vírus ainda representa uma ameaça 

Agência EFE

Resumindo a Notícia

  • Um em cada dez infectados pelo coronavírus desenvolve Covid longa.
  • Quadro ocorre quando os sintomas da doença continuam mesmo após a recuperação.
  • OMS alega que situação exige iniciativas a longo prazo de países.
  • Para a organização, vírus ainda configura uma ameaça.
OMS alerta para o aumento dos casos de Covid longa

OMS alerta para o aumento dos casos de Covid longa

DENIS BALIBOUSE/Reuters - 14.12.2022

Embora as mortes por Covid tenham caído 95% desde o início do ano e a pandemia pareça estar diminuindo, ela ainda apresenta ameaças, como a de pessoas que sofrem de sintomas mesmo depois de recuperadas, a chamada "Covid longa", que já afeta um em cada dez casos, alertou hoje a OMS (Organização Mundial da Saúde).


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Em sua entrevista coletiva semanal, o diretor-geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citou esses dados, "que sugerem que centenas de milhões de pessoas precisarão de cuidados de longo prazo" contra a doença.

"Esperamos que em algum momento deste ano possamos declarar o fim da emergência internacional, mas esse vírus veio para ficar e os países devem aprender a gerenciá-lo como outras doenças infecciosas", acrescentou Tedros.

Nesse sentido, o diretor-geral anunciou hoje que a OMS publicará na próxima semana um novo guia para os países lidarem com o vírus, o quarto desde fevereiro de 2020, mas desta vez focado mais em ações de longo prazo e não em respostas emergenciais.

"Será projetado para orientar os países nos próximos dois anos em direção a uma transição de uma resposta de emergência para uma resposta de longo prazo", explicou o especialista.

Apesar da menor atenção internacional à pandemia que começou há três anos, Tedros lembrou que ainda está causando um alto número de mortes (14.000 nas últimas quatro semanas) e alguns países continuam relatando aumento de infecções.

"Além disso, o surgimento da nova variante XBB.1.16 (apelidada de "Arcturus" por alguns especialistas e ligada a um aumento de casos na Índia) mostra que o vírus continua a sofrer mutações e ainda é capaz de causar novas ondas de infecções e mortes", alertou.

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