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OMS destaca avanços em teste com dexametasona em casos graves

Medicamento foi anunciado pela Universidade de Oxford como 1º tratamento capaz de reduzir a mortalidade em pacientes com covid-19

Saúde|da EFE

OMS se manifestou nesta terça-feira (16) sobre tratamento divulgado pela Oxford
OMS se manifestou nesta terça-feira (16) sobre tratamento divulgado pela Oxford

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou nesta terça-feira (16) os progressos conseguidos no Reino Unido com o uso de dexametasona - um medicamento barato e disponível em todo o mundo - para o tratamento de pacientes em estado grave com Covid-19.

"Este é o primeiro tratamento que mostrou ser capaz de reduzir a mortalidade em pacientes com Covid-19 que precisavam de oxigênio ou ventilação", disse o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, além de destacar o papel dos hospitais britânicos "que contribuíram com esta descoberta científica para salvar vidas".

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A OMS repercutiu estudos publicados hoje pela Universidade de Oxford que apontam que a dexametasona, um esteroide, reduziu a mortalidade em pacientes em respiradores em até um terço, e naqueles que precisavam de oxigênio, em um quinto.


A entidade ressaltou que esses bons resultados só foram observados em pacientes graves.

A dexametasona tem sido usada desde os anos 60 para reduzir a inflamação em várias doenças, incluindo pacientes com câncer, e está na lista de medicamentos essenciais da OMS desde 1977, por isso está fora de patente e prontamente disponível em todo o mundo.


Além disso, a OMS disse que vai coordenar a análise dos resultados para melhorar as informações sobre o tratamento e atualizar suas diretrizes clínicas para o atendimento de pacientes com Covid-19, doença que atingiu cerca de 8 milhões de pessoas em todo o mundo.

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Segundo estimativas de pesquisadores britânicos, se este medicamento estivesse disponível desde o início da pandemia, até 5 mil vidas poderiam ter sido salvas no Reino Unido (onde mais de 40 mil morreram durante a pandemia).

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