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OMS pede moderação nas restrições a viajantes da África

Nova variante fez diversos governos proibirem a entrada de pessoas procedentes de países do sul do continente africano

Saúde|Do R7


Painel mostra voos para Londres cancelados no aeroporto O. R. Tambo, em Johanesburgo, África do Sul
Painel mostra voos para Londres cancelados no aeroporto O. R. Tambo, em Johanesburgo, África do Sul

A OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu um comunicado neste domingo (28) em que pede moderação na aplicação de restrições a viajantes procedentes da África.

A recomendação surge dias após uma série de governos, incluindo o do Brasil, ter proibido a entrada de pessoas procedentes de países do sul do continente africano devido à emergência da variante de preocupação do coronavírus Ômicron.

"As restrições de viagens podem desempenhar um papel leve na redução da disseminação da Covid-19, mas representam um grande fardo para vidas e meios de subsistência. Se as restrições forem implementadas, elas não devem ser desnecessariamente invasivas ou intrusivas e devem ter base científica, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional, que é um instrumento juridicamente vinculativo do direito internacional reconhecido por mais de 190 nações", diz a entidade em comunicado.

Viajantes que estiveram nos últimos 14 dias em dez países da África estão proibidos de entrar no Brasil a partir desta segunda-feira (29), mesmo que tenham feito conexão em outra localidade.

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Os países banidos são os seguintes: África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia, Zimbábue, Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.

A OMS ainda elogiou "a velocidade e a transparência dos governos da África do Sul e de Botsuana em informar o mundo sobre a nova variante".

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Os primeiros casos detectados na África do Sul tiveram amostras sequenciadas e a notificação foi feita à OMS em menos de dez dias.

"A proibição de voos foi imposta aos países da África Austral, mas até agora apenas dois detectaram a nova variante. Enquanto isso, países em outras regiões relataram casos da Ômicron", ressalta a organização.

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Além da África do Sul e de Botsuana, a Ômicron foi detectada também na Alemanha, Austrália, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Hong Kong, Israel, Itália, Reino Unido e República Tcheca.

Os casos desses países tinham relação com indivíduos que haviam retornado de viagem da África.

A situação é a mesma de um caso suspeito no Brasil. Um brasileiro que retornou da África do Sul e foi diagnosticado com Covid-19 está em isolamento enquanto a amostra do exame PCR dele é submetida a análise genética.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o passageiro desembarcou no sábado (27) de um voo da Ethiopian Airlines, procedente Adis-Abeba, no aeroporto internacional de São Paulo.

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