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OMS recomenda dose extra de vacina aos imunodeprimidos

Aplicação provoca resposta do organismo que impede o desenvolvimento de formas graves da Covid-19

Saúde|Do R7

Aplicação de uma terceira dose em pessoas imunodeprimidas pode evitar hospitalizações e casos graves
Aplicação de uma terceira dose em pessoas imunodeprimidas pode evitar hospitalizações e casos graves

Um comitê de especialistas da OMS recomendou nesta segunda-feira (11) que se dê uma dose adicional da vacina anti-Covid a pessoas "moderada ou severamente imunodeprimidas", uma recomendação que vale para todas as vacinas aprovadas pela agência da ONU.

Os especialistas da OMS tiveram o cuidado de explicar nesta segunda que não se trata de recomendar uma terceira dose à população em geral, para a qual a organização continua aconselhando uma moratória até o fim do ano, a fim de liberar as doses e distribuí-las aos países onde a taxa de vacinação permanece baixa.

"A recomendação que estamos dando agora é para que as pessoas imunodeprimidas recebam uma dose adicional" para provocar uma resposta imunológica ao nível de proteção necessário para impedi-las de desenvolver formas graves da doença, que requerem hospitalização ou causam a morte", explicou a Dra. Kate O'Brien, diretora do Departamento de Imunização da OMS.

As pessoas imunodeprimidas — cujo sistema de defesa do corpo não é suficientemente forte — foram excluídas dos ensaios clínicos que permitiram determinar os protocolos de vacinação.


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"Essa terceira dose (as vacinas autorizadas pela OMS requerem duas doses iniciais, com exceção da vacina da Janssen, que requer apenas uma) deve ser esparsada da segunda por um a três meses", explicou O'Brien.

O mesmo comitê considerou que uma terceira dose para pessoas com 60 anos ou mais é necessária para aquelas que foram imunizadas com vacinas anti-Covid das empresas chinesas Sinovac e Sinopharm. 


"A terceira dose pode ser de uma vacina de outro tipo", disse o comitê da OMS em coletiva de imprensa.

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