Pesquisa: 69% dos brasileiros querem se vacinar contra covid-19
Sondagem encomendada pela Record TV mostra ainda reprovação ao trabalho do presidente Bolsonaro na compra de vacinas
Saúde|Do R7
Pesquisa do RealTime Big Data, encomendada pela Record TV e divulgada nesta terça-feira (12), mostra que 69% dos brasileiros pretendem se vacinar contra a covid-19. Além disso, 55% da população entende que o presidente Jair Bolsonaro não fez o suficiente para garantir vacinas. Para 42%, o trabalho dele em relação à aquisição de imunizantes é péssimo.
Apenas 25% dos entrevistados afirmaram que não planejam se vacinar. Outros 6% não souberam ou não responderam.
Dentre os principais motivos para a recusa em tomar a vacina estão: não confiar na vacina (14%), medo dos efeitos colaterais (6%) e já ter tido covid-19 (4%). Em relação a esse último item, vale ressaltar que especialistas recomendam a vacinação até mesmo a quem já foi infectado pelo coronavírus.
Outro fator destacado pela pesquisa foi a confiança nas vacinas de acordo com o desenvolvedor. Nesse critério, a CoronaVac, fabricada pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, aparece como a mais confiável (24%), seguida da vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz (14%).
Veja os dados completos das questões sobre a vacina abaixo.
Trabalho de Bolsonaro é reprovado por maioria
O RealTime Big Data ainda abordou a capacidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em trabalhar para garantir que os brasileiros tenham acesso a imunizantes.
Para 55% dos brasileiros, o presidente não fez o possível para comprar vacinas; 36% dizem que fez. Outros 9% não souberam ou não responderam.
Os esforços do presidente na aquisição de vacinas é apontado como ruim ou péssimo por 42% das pessoas. Para 27%, é ótimo ou bom; e 25% consideram regular.
O cenário é diferente quando a análise é do trabalho do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em relação ao tema.
Os que acharam o trabalho do tucano bom ou ótimo na aquisição de vacinas somam 43%, contra 21% que consideram regular; 19%, ruim ou péssimo; e 17% que não souberam ou não responderam.
Foram feitas 1.000 entrevistas entre os dias 8 e 11 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Confira os demais resultados da pesquisa.