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Prefeitura de SP oferece implante contraceptivo para adolescentes 

Contraceptivo de longa duração está disponível pelo SUS a jovens entre 14 e 17 anos em situação de vulnerabilidade em todo o município

Saúde|Giovanna Borielo, do R7*

Implante contraceptivo é colocado no braço da mulher
Implante contraceptivo é colocado no braço da mulher

A prefeitura da cidade de São Paulo começou, neste mês, a oferecer o implante contraceptivo subdérmico de etonogestrel para adolescentes menores de 14 anos, mediante a análise e prescrição médica da necessidade do contraceptivo e notificação dos pais, até os 17 anos de idade em situação de vulnerabilidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o implante, que consiste em um bastonete flexível de cerca de 4 cm introduzido no braço da mulher, que oferece contracepção de até três anos, já era oferecido pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) desde 2016 para mulheres acima dos 18 anos em situação de vulnerabilidade social, dependentes químicas e mulheres em situação de rua, definida pelo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social - IPVS 2010-SEADE.

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De acordo com a pasta, o serviço passou a ser oferecido na busca de melhorar a eficácia dos métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS, e a adoção do implante se deu pelas condições adversas e falta de regularidade de métodos convencionais, como as pílulas e os contraceptivos injetáveis. 


Para que o implante seja colocado na adolescente e em mulheres adultas, profissionais das UBS mais próximas as orientam sobre riscos, benefícios, efeitos colaterias e duração do método. São avaliados também as condições de vulnerabilidade psicossociais da paciente.

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Após o procedimento, a mulher deve assinar um termo de consentimento da aplicação. Caso a paciente não seja alfabetizada, o termo é lido pelo profissional de saúde na presença de uma testemunha, coletando as impressões digitais da beneficiada e assinatura do atestante.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini 

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