Primeiro transplante do Brasil completa 50 anos

Em maio de 1968, o Brasil entrava no grupo de países pioneiros do transplante de coração; cirurgia foi feita por Hospital das Clínicas de São Paulo

Saúde|da Agência Brasil

25/05/2018 - 13h12 (Atualizado em 22/02/2024 - 12h35)

Há 50 anos, o lavrador de Mato Grosso João Boiadeiro, codinome de João Ferreira da Cunha, viu sua vida mudar ao se transformar no primeiro brasileiro a ter o coração transplantado a partir de uma cirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), inaugurando uma nova etapa na cardiologia brasileira e latino-americana. Sofrendo de uma doença degenerativa, ele obteve a esperança com o transplante. Mas morreu 28 dias após a cirurgia, em consequência de rejeição do órgão.

O transplante de João Boiadeiro ocorreu seis meses após o primeiro realizado no mundo por uma equipe da África do Sul. Assim, em 26 de maio de 1968, o Brasil entrava no grupo de países pioneiros do transplante de coração.

No Brasil, o primeiro transplante de coração foi feito pelas equipes dos professores Euryclides de Jesus Zerbini, na cirurgia cardiotorácica, e Luiz Venere Décourt, na clínica. Os professores iniciaram o processo de criação do Instituto do Coração do HCFMSUP (Incor).

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Avanços

O presidente do Incor, Roberto Kalil Filho, disse que entre as principais conquistas estão os avanços dos medicamentos que evitam a rejeição ao transplante.

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“Nesse meio-tempo surgiram medicamentos contra a rejeição mais eficazes e com menos efeitos colaterais, além de máquinas de suporte ao coração mais eficientes, tendo à frente os modernos ventrículos artificiais portáteis, aparelhos que prologam por mais de cinco anos a vida de pacientes que esperam por um órgão ou que não podem se submeter ao transplante”,afirmou o médico.

Veja também: Brasil comemora 50 anos do primeiro transplante

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Paralelamente, há um esforço conjunto da iniciativa pública e privada para reduzir a chamada janela de captação do coração (momento entre a retirada do órgão do doador e seu implante no receptor) para no máximo quatro horas, mantendo uma complexa logística com ambulâncias, voos fretados e helicópteros.

No Incor, há uma maleta térmica, usada na Europa, que mantem a temperatura do coração doado em condições ideais para a conservação do órgão para transplante (8°C a 10°C), sem a utilização de gelo.

Pimenta faz bem ao coração? Descubra seus benefícios para a saúde:

A pimenta não é um alimento unânime. Tem quem ame e tem quem odeie. O fato é que ela é classificada como alimento funcional porque, além de possuir vários nutrientes, é rica em carboidratos e fibras alimentares, que ajudam a diminuir as taxas de gordura. Além disso, a pimenta é rica em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio

De acordo com a nutróloga Ana Luisa Vilela, a pimenta é um alimento termogênico,
antioxidante e rejuvenescedor já que atua na renovação celular. A médica explica que não
existe uma quantidade mínima necessária por dia para que os benefícios sejam garantidos, mas existem contraindicações: "uma pessoa com acidez gástrica ou
hemorroida, por exemplo, pode ser prejudicada pela acidez que a pimenta provoca, por
isso esses pacientes devem usar a pimenta com devida orientação"

Parece que não, mas a pimenta vermelha é um dos alimentos que mais "turbinam" o metabolismo. Segundo a nutricionista Vivian Goldberg, o ideal é consumir de 3 a 4 gramas ao dia, no tempero de pratos quentes e saladas. Para quem não está acostumado, existem outras opções que tem o mesmo efeito, e não deixam o "ardidinho" na boca

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba desenvolveram uma substância a partir da pimenta-do-reino que pode trazer esperança para pacientes com câncer. O Balanço Geral Manhã mostrou como funciona o processo

No laboratório, os pesquisadores analisaram a pimenta-do-reino e depois de um processo que envolve a adição de solventes chegaram ao princípio ativo do produto, a piperina. A substância foi criada a partir de reações químicas que matam o câncer, isso porque os vasos sanguíneos que alimentam o tumor são eliminados e sem os nutrientes as células cancerígenas desaparecem

De acordo com a Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o mesmo princípio que causa a ardência da pimenta, a capsaicina, é o que ajuda a proteger o coração. Esta substância também é capaz de aliviar dores musculares, dores de cabeça e artrite reumatoide. Ela normalmente é usada para a fabricação de emplastros, os famosos adesivos que aliviam as dores musculares

A substância originada da pimenta-do-reino ainda precisa ser testada no organismo humano

Assista ao vídeo: Pimenta-do-reino pode ajudar no combate ao câncer

O Balanço Geral Manhã vai ao ar pela Record TV, de segunda a sexta-feira, às 6h

A pimenta não é um alimento unânime. Tem quem ame e tem quem odeie. O fato é que ela é classificada como alimento funcional porque, além de possuir vários nutrientes, é rica em carboidratos e fibras alimentares, que ajudam a diminuir as taxas de gordur...