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Remdesivir deve se tornar 1º tratamento para covid-19 na Europa

Medicamento produzido pela empresa americana Gilead será provável primeiro remédio aceito pela União Européia para combater a pandemia

Saúde|Do R7

Agência Europeia recomendou o uso do remédio em adultos e adolescentes
Agência Europeia recomendou o uso do remédio em adultos e adolescentes

A agência reguladora de saúde europeia recomendou a aprovação condicional do tratamento antiviral remdesivir da Gilead Sciences Inc para pacientes de Covid-19, o que faz dele o primeiro tratamento prestes a receber aval no continente.

A EMA (Agência Europeia de Remédios) disse nesta quinta-feira (26) que seu comitê de medicamentos para humanos (CHMP) recomendou o uso do remdesivir em adultos e adolescentes a partir de 12 anos com pneumonia que precisem de oxigênio adicional.

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O preço do remédio na região é desconhecido. Nos Estados Unidos, pode chegar a 5.080 dólares por tratamento, e a fabricante de genéricos indiana venderá o tratamento por um valor entre 66,13 e 79,35 dólares.


O endosso da EMA, que chega poucas semanas após uma avaliação feita às pressas, significa que os médicos podem prescrever o remédio da Gilead, que será batizado de Veklury, na Europa assim que este for aprovado pela Comissão Europeia, que normalmente segue as recomendações do CHMP.

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A autorização condicional de comercialização da União Europeia permite que um tratamento seja vendido durante um ano no bloco comercial de 27 nações antes de todos os dados necessários a respeito de sua eficiência e efeitos colaterais estarem disponíveis. A Gilead tem que apresentar os dados definitivos até dezembro.

A procura pelo remédio disparou depois que se tornou um dos mais cotados na esteira de testes promissores. A Gilead acredita que o suprimento de remdesivir superará os 2 milhões de tratamentos até o final do ano, o dobro de sua meta anterior, e planeja começar a testar uma versão inalada mais fácil de usar — a atual é administrada por via intravenosa.


O remdesivir já foi aprovado para uso emergencial em pacientes gravemente doentes nos EUA, Índia e Coreia do Sul e recebeu aprovação total no Japão.

(Por Pushkala Aripaka em Bengaluru)

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