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UFMG avança na última fase de testes da vacina contra HIV

A Faculdade de Medicina da instituição de ensino informou que, até julho, recrutará voluntários para os testes da fase 3

Saúde|Do R7

Faculdade recruta voluntários para os testes
Faculdade recruta voluntários para os testes Faculdade recruta voluntários para os testes

A Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) anunciou que já começou a terceira e última fase de testes da vacina desenvolvida para combater o HIV, vírus responsável pela Aids. O estudo é uma parceria da faculdade com instituições de oito países.

A pesquisa, que recebeu denominação Mosaico, é desenvolvida pela Rede HVTN e financiada em colaboração com a Johnson & Johnson. Segundo Jorge Andrade Pinto, professor responsável pelo estudo na UFMG, o objetivo é abarcar a proteção para os vários subtipos de HIV.

“O HIV-1, que é o tipo mais comum, tem nove subtipos e várias formas recombinantes, em que esses subtipos se misturam. Essa é uma das grandes dificuldades para seu controle e a razão de ser tão difícil desenvolver uma vacina, mesmo passados mais de 30 anos dos primeiros casos”, diz o professor no comunicado divulgado na segunda-feira (1º). 

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Ainda de acordo com Pinto, há também a dificuldade de cobrir a diversidade do vírus e que a proposta da pesquisa é desenvolver um imunizante multivalente. As vacinas testadas no estudo utilizam apenas fragmentos do vírus, e não causam a infecção por HIV ou Aids.

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De acordo com a Faculdade de Medicina, espera-se que quando o indivíduo vacinado for exposto ao vírus, nos contatos eventuais de aquisição do HIV, o sistema imune esteja habilitado a reconhecer e eliminá-lo antes que cause uma infecção disseminada.

Até julho deste ano, a UFMG pretende recrutar 120 voluntários para os testes. Em nota, a faculdade informou que apenas um comitê externo saberá quem recebeu placebo e quem recebeu a vacina, sendo também responsável por avaliar a segurança da vacina e o número de novas infecções entre os participantes.

“Podem participar homens cisgênero [os que se identificam com o sexo designado ao nascimento] ou pessoas trans que fazem sexo com homens cisgênero e/ou pessoas trans”, diz o comunicado.

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