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Vacina da Pfizer passará a ser produzida no Brasil a partir de 2022

Farmacêutica acerta acordo com Eurofarma e expectativa é de 100 milhões de doses por ano, para distribuir na América Latina

Saúde|Carla Canteras, do R7, com Vanessa Lima, da RecordTV

A partir do ano que vem a vacina contra covid-19 da Pfizer vai ser produzida aqui no Brasil. Isso porque a farmacêutica dos Estados Unidos e a parceira BioNTech confirmaram, nesta sexta-feira (25), que assinaram um acordo com a Eurofarma, laboratório de medicamentos genéricos, para fabricar o imunizante no país. 

A produção de doses prontas pelo laboratório brasileiro será 2022. Mas, as instalações de equipamentos e as atividades de transferência técnica e desenvolvimento começam imediatamente. Vale destacar que o acordo não cobre o complicado processo de produção do RNA mensageiro do fármaco, que seguirá sendo feito nas instalações da Pfizer e da BioNTech, nos Estados Unidos.

Agora de manhã, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou a importância do acordo. "Significa que a grande indústria acredita no nosso país e no sistema de saúde do Brasil. Em termos práticos, gera emprego, gera renda, gera tributos e gera uma garantia que teremos mais uma tecnologia no nosso país na produção de vacinas, que serão exportadas para toda a América Latina. Além de ser, também, um incentivo à pesquisa básica. Não só ensaios clínicos", afirmou Queiroga, que terá um encontro com representantes da farmacêutica norte-americana ainda hoje.

Expectativa é que Eurofarma produza 100 milhões de doses em 2022
Expectativa é que Eurofarma produza 100 milhões de doses em 2022 Expectativa é que Eurofarma produza 100 milhões de doses em 2022

A expectativa da Pfzizer/BioNTech é que a farmacêutica nacional produza mais de 100 milhões de doses prontas anualmente em plena capacidade operacional. Os imunizantes produzidos no país serão distriuídos na América Latina. 

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Albert Bourla, CEO da Pfizer, afirma que a ampliação da produção vai ajudar na distribuição dos imunizantes. "Todos, independentemente da condição financeira, etnia, religião ou geografia, merecem acesso às vacinas contra a covid-19 que salvam vidas. Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos – nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina. Continuaremos a explorar e buscar oportunidades como esta para ajudar a garantir que as vacinas estejam disponíveis para todos os que precisam", disse ele. 

O comunicado não deixa claro se o Brasil vai ter mais doses disponíveis no ano que vem. De acordo com o vacinômetro, do Ministério da Saúde, mais de 30 milhões de doses da Pfizer já foram aplicados nos brasileiros, o que equivale a mais de 17% dos vacinados. 

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O imunizante foi o primeiro a ter uso definitivo autorizado no país e é único que pode ser aplicados também em adolescentes de 12 a 17 anos. 

O acordo entre a Pfizer/BioNTech e a Eurofarma é o terceiro entre farmacêuticas e labarotários brasileiros para produção de imunizantes contra a covid-19. Já que a AstraZeneca é produzida pela Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz), no Rio de Janeiro, e a CoronaVac, da chinesa Sinopharm, é feita no Instututo Butantan, em São Paulo. 

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