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Vacina russa Sputnik V tem eficácia de 97,6% em estudo no mundo real

O novo dado corresponde a 3,8 milhões de russos que receberam as duas doses do imunizante contra a covid-19

Saúde|Polina Ivanov

Durante a fase de testes, estudos clínicos haviam mostrado que a vacina tinha 91,6% de eficácia
Durante a fase de testes, estudos clínicos haviam mostrado que a vacina tinha 91,6% de eficácia

Cientistas russos concluíram que a vacina Sputnik V tem eficácia de 97,6% contra a covid-19 no "mundo real" de acordo com uma avaliação de dados de 3,8 milhões de pessoas, anunciaram o Instituto Gamaleya de Moscou e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF) nesta segunda-feira (19). 

A nova taxa de eficácia é mais alta que a de 91,6%, destacada em resultados de um estudo de grande escala com a Sputnik V e que foi publicado na revista médica The Lancet no início do ano, e é favorável em comparação com dados sobre a eficiência de outras vacinas contra a covid-19.

Os novos dados correspondem a 3,8 milhões de russos que receberam tanto a primeira dose quanto uma dose de reforço, como parte do programa nacional de vacinação com a Sputnik V. 

"Esses dados confirmam que a Sputnik V tem uma das melhores taxas de proteção contra o coronavírus entre todas as vacinas disponíveis", disse Kirill Dmitriev, diretor do fundo soberano RDIF que está apoiando o imunizante.


A incidência de infecções foi calculada a partir do trigésimo quinto dia após a primeira injeção, diz a nota, mostrando uma taxa de incidência de 0,027%.

A incidência de infecção entre adultos não vacinados durante um período considerável após o lançamento do programa de vacinação em massa na Rússia foi de 1,1%, diz a nota, sem especificar o intervalo de datas utilizado. 


Os novos dados serão publicados em uma revista médica revisada por pares no mês que vem, acrescenta a nota.

Os dados foram reunidos a partir de uma base de dados mantida pelo Ministério da Saúde do país e que registra pessoas vacinadas, assim como de uma base de dados de pessoas infectadas pela covid-19 no país, segundo o comunicado.

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