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Whindersson tratou falta de apetite sexual com hormônios. Entenda

Youtuber diz que problema estava ligado a nível de testosterona baixo, que pode causar queda na libido e potencializar os efeitos da depressão

Saúde|Giovanna Borielo, do R7*

Whindersson Nunes sofreu com falta de libido, mas tratamento resolveu problema
Whindersson Nunes sofreu com falta de libido, mas tratamento resolveu problema

O youtuber Whindersson Nunes, 24, revelou que já teve falta de apetite sexual. Segundo ele, o problema apareceu na época em que começou a frequentar a academia. Ao realizar exames, foi constatado que seus níveis de testosterona estavam baixos. Por meio de tratamento hormonal deu fim ao problema.

De acordo com o urologista César Zillo, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, embora o humorista tenha associado a queda hormonal aos exercícios físicos, a relação, teoricamente, não está correta. "A queda de testosterona é mais comum em quem não faz exercícios, mas se ele sofreu grande estresse pelas atividades, pode ocorrer", afirma. Assim, se os exercícios não forem exagerados, eles podem beneficiar a produção hormonal.

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O médico alega que a baixa testosterona pode potencializar os efeitos da depressão, doença que o humorista também revelou enfrentar. "A queda hormonal também diminui a libido, piora o humor, causa impotência, reduz a concentração. A pessoa se sente mais devagar e tem desânimo, podendo agravar um quadro depressivo", explica Zillo. 


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Para identificar o problema, é necessário realizar o teste de dosagem hormonal por meio de um exame de sangue. Assim, se a quantidade estiver baixa, a reposição hormonal é recomendada.

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Além do estresse e da depressão, a queda de testosterona pode estar relacionada a falências testiculares, com ou sem causa conhecida, diabetes, caxumba, uso de anabolizantes e até mesmo tumores que diminuem a produção hormonal. A idade também pode levar à queda da produção da testosterona, geralmente a partir dos 50 anos.

Tendo o problema detectado, Zillo afirma que o homem tem duas opções de tratamento de reposição hormonal: o gel endodérmico e as injeções. O gel deve ser usado em áreas cobertas, como ombros e tórax, visto que, caso seja usado em locais expostos, se uma pessoa encosta, o hormônio é passado para quem não precisa. O urologista recomenda que o gel seja passado na parte da manhã, horário em que a testosterona é normalmente produzida pelo corpo.


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Já as injeções podem ser aplicadas semanalmente, quinzenalmente e a cada três meses. A reposição por injeções é aplicada de modo intramuscular, podendo ser no braço ou nas nádegas. 

Assim como aconteceu com Whindersson, Zillo afirma que o tratamento hormonal pode resolver o problema rapidamente. Outros casos podem exigir a resposição por períodos mais longos e até mesmo para o resto da vida.

Zillo alega que não existe uma receita para evitar a queda hormonal, mas uma vida saudável, com alimentação regrada, prática de atividades físicas, sem estresse nem poluição, além de noites bem dormidas, pode ajudar.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini

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