Fabiana Ramos, de 27 anos, ao lado do pai Luiz Barboza, de 60, durante a 15ª edição da Campus Party Brasil
Edu Garcia/R7Engana-se quem pensa que a 15ª edição da Campus Party Brasil é um evento somente para jovens nerds. Até domingo (30) será comum encontrar pessoas de diferentes idades visitando dezenas de estandes instalados no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
A criadora de conteúdo para gamers Fabiana Ramos, 27 anos, veio pela primeira vez à CPBR15 e trouxe o pai Luiz Barbosa, de 60 anos, para conhecer o universo nerd. “É errado pensar que a Campus Party é só para jovens nerds. O evento é para todos os públicos”, afirma a jovem.
O pai da Fabiana aprovou a experiência. “Sou de uma geração que brincava na rua. Portanto, estar aqui hoje é uma experiência única. Estou tendo a oportunidade ver coisas hoje que no meu tempo eram tidas como futuristas”, diz Barbosa, que se interessou mais pelo setor de robôs do festival tecnológico.
Experiência parecida teve a aposentada Lindalva Morais, 71 anos, que veio acompanhar o neto Lucas Morais, 17 anos, que está em sua segunda Campus Party Brasil. Lindalva, que passou a infância brincando com bonecas feitas de pano, conta que ficou surpresa com a tecnologia atual. “O mundo evoluiu muito. Você piscou e já tem coisa nova surgindo. É incrível, mas para mim é muito difícil acompanhar. Deixo essa tarefa para os mais novos”, falou a aposentada, que gostou de conhecer os computadores inusitados dos campuseiros.
A dona de casa Marta Oliveira, 70 anos, aproveitou os últimos dias de férias escolares da neta Rafaella Oliveira, de 16, para juntas conhecerem pela primeira vez a Campus Party Brasil de São Paulo. “Robô era algo que eu só via em filme. Hoje estou vendo com meus próprios olhos”, contou Marta. A neta achou divertido ter a companhia da avó. “Parece uma criança. Tudo que vê, me pega pelo braço para a gente conhecer”, falou Rafaella.
Já o aposentado Marcos Aurélio Batista, 67 anos, que veio com o filho Pedro Batista, de 22 anos, para conhecer o universo dos games, conta que prefere a infância “raiz” que viveu nos anos 70. “É muito interessante, mas não trocaria bolinha de gude e carrinho de rolimã para ficar sentado em frente a uma televisão jogando videogame”, afirma Marcos.
Confira a programação completa da 15ª Campus Party Brasil no site oficial do evento.
Veja abaixo como foi o segundo dia da 15ª Campus Party Brasil