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Adesivo monitora níveis de álcool e cafeína no corpo do paciente

Dispositivo também supervisiona a quantidade de glicose e a pressão arterial dos usuários, podendo ser útil para diabéticos

Tecnologia e Ciência|João Melo, Do R7*

Adesivo possui três sensores diferentes
Adesivo possui três sensores diferentes Adesivo possui três sensores diferentes

Um grupo de engenheiros da Universidade de San Diego, na Califórnia (EUA), desenvolveu um adesivo para a pele que pode ser utilizado para monitorar os níveis de álcool e cafeína presentes no corpo da pessoa que estiver usando o dispositivo.

O adesivo também pode supervisionar como está a pressão arterial, os batimentos cardíacos e os níveis de glicose dos usuários. A ideia dos pesquisadores é fazer com que o dispositivo possa beneficiar indivíduos que precisam controlar a hipertensão e a diabetes.

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"Este equipamento serve como uma ótima ferramenta para monitoramento remoto de pacientes, especialmente durante a pandemia de covid-19, quando as pessoas estão minimizando as visitas presenciais às clínicas", destacou Lu Yin, Ph.D. em nanoengenharia e co-autor do estudo, em comunicado divulgado na segunda-feira (15).

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Segundo os cientistas, o adesivo também é uma alternativa para pessoas que estão internadas em UTIs e também bebês, que precisam de um monitoramento contínuo da pressão arterial e de outros sinais vitais.

O dispositivo é equipado com três tipos de sensores: um que mede os níveis de lactato, cafeína e álcool no suor, outro que mede os níveis de glicose em pequenos espaços entre as células, e um terceiro que capta a pressão arterial do paciente.

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Durante os testes realizados para fazer a constatação da eficácia dos adesivos, os voluntários desenvolveram tarefas como andar de bicicleta ergométrica, comer uma refeição rica em açúcar, e consumir bebidas alcoólicas e com cafeína. 

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Como resultados, os cientistas puderam observar que as medições feitas com o novo equipamento foram muito semelhantes às realizadas pelos aparelhos de medição convencionais, como o medidor de pressão arterial, medidor de lactato sanguíneo, glicosímetro e bafômetro.

A equipe de engenheiros já está trabalhando em uma nova versão do adesivo, e a ideia é que ele possua ainda mais sensores. "Existem oportunidades para monitorar outros biomarcadores associados a várias doenças. Queremos agregar cada vez mais valor clínico a este dispositivo", ressaltou Juliane Sempionatto, também Ph.D. em nanoengenharia e co-autora do estudo.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Thiago Calil

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