Brasil é o sétimo país mais vulnerável a hackers no mundo; EUA lideram a lista
País teve 416 milhões de contas violadas entre 2004 e 2025, com destaque ao ‘vazamento do fim do mundo’, em 2021
Tecnologia e Ciência|Do R7
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O Brasil foi o segundo país que mais sofreu com crimes cibernéticos no mundo, em 2024, com cerca de 700 milhões de ocorrências, o equivalente a quase 1.400 ataques por minuto, segundo o relatório Panorama de Ameaças da América Latina da Kaspersky.
No ranking global feito pela companhia de segurança digital, o país ocupa a sétima posição com quase 416 milhões de contas violadas entre 2004 e 2025. Número está atrás apenas da Índia, Alemanha, França, China, Rússia e Estados Unidos, que lideram a lista com 4,4 bilhões de violações.
Entre os principais alvos dos hackers estão os setores de telecomunicações, transporte de carga e processamento de dados. Esses crimes, geralmente, afetam pequenos arquivos pessoais e também de navegação, acessados de forma não autorizada.

“Hoje, a senha sozinha não é o suficiente. Nós temos que implementar o segundo fator de autenticação nas nossas redes sociais, e-mails, aplicativos de mensagem, para, com isso, elevar a segurança no ambiente digital”, aponta Nycholas Szucko, especialista em cibersegurança.
Um dos maiores ataques da história do Brasil ocorreu em janeiro de 2021, com o chamado ‘vazamento do fim do mundo’. Na ocasião, 223 milhões de pessoas, vivas ou falecidas, tiveram os registros de CPFs, e-mails, senhas, telefones, endereços e renda expostos em um fórum para venda online. O hacker responsável pelo caso está preso.
Outro incidente notável foi a invasão aos sistemas do STF (Superior Tribunal de Justiça), em novembro de 2020, que paralisou as atividades judiciárias até a restauração dos serviços. A Polícia Federal e o Exército foram acionados para investigar o ataque e os sistemas foram restabelecidos.
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