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Capacidade de memória do cérebro é 10 vezes maior do que se pensava antes, diz estudo

Estudo também revelou eficiência energética do órgão

Tecnologia e Ciência|Do R7

Sinapses cerebrais são muito mais complexas do que estudos anteriores indicavam
Sinapses cerebrais são muito mais complexas do que estudos anteriores indicavam Sinapses cerebrais são muito mais complexas do que estudos anteriores indicavam

Um estudo feito por um grupo de pesquisadores do Instituto Salk, na Califórnia, pode mudar completamente a forma como enxergamos a nossa capacidade de memória e a eficiência energécia do cérebro.

Segundo resultados preliminares, o cérebro humano aparentemente possui 10 vezes mais capacidade de memória do que o que se pensa atualmente — que já é um número gigantesco, algo em torno de 2,5 petabytes de dados, ou 1 milhão de GB.

Para estimar esse número, dá para dizer que ele torna possível que gravemos cerca de 300 anos ininterruptos de TV em HD. Ao analisarem uma área do tamanho de uma célula, os pesquisadores descobriram "um número gigantesco" de padrões sinápticos (atividades eletroquímicas utilizadas na interação entre neurônios).

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— Esta é uma verdadeira bomba no campo da neurociência — afirmou Terry Sejnowski, professor do instituto e co-autor do estudo, em entrevista ao site Medical Xpress.

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Segundo o grupo de pesquisadores, a descoberta de padrões complexos de sinapses e receptores químicos pode tornar o cérebro um modelo de design padrão para futuros computadores de alta capacidade e baixo consumo de energia.

— Uma taxa conservadora é que provavelmente temos 10 vezes mais capacidade de memória do que pensamos atualmente — revelou Kristen Harris, também co-autora do estudo.

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O fato é que as sinapses ainda são um mistério bastante complexo para a ciência, principalmente pelo fato da deterioração delas estar ligada à doenças degenerativas cerebrais. A ideia inicial do estudo era mapear o hipocampo cerebral, responsável pela memória e navegação espacial, e descobrir as diferenças entre os tamanhos das sinapses que navegam na região.

Antes, pensava-se que as sinapses se alteravam em seu percurso, o que gerava perda de memória. Mas uma pesquisa auxilidade por algoritmos e mapeamento de cérebros de ratos descobriu que as sinapses variam apenas 8% em seu tamanho, o que amplia a capacidade cerebral enormemente em relação aos estudos anteriores.

A pesquisa também concluiu que o cérebro é muito eficiente energeticamente, já que gasta apenas 20 watts contínuos de potência, o mesmo que uma lâmpada fraca.

— Cérebros são "ultraprecisos" e precisamos aprender mais com eles. Esses truques do cérebro definitivamenet apontam na direção de computadores melhores e mais eficientes — completou Sejnowski.

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