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Tecnologia e Ciência

Companhias operam com procedimentos manuais de check-in no RJ após apagão

Apesar da operação, a Infraero informou que nenhum impacto foi registrado no aeroporto Santos Dumont

Tecnologia e Ciência|Do R7, em Brasília


Passageiros devem consultar status do voo Fernando Frazão/Agência Brasil

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) informou, por meio de nota, que algumas empresas aéreas estão trabalhando de forma manual no Aeroporto Santos Dumont (RJ), devido à instabilidade no sistema de check-in. A operação é necessária após um apagão tecnológico atingir redes de todo o mundo. “A Infraero esclarece ainda que a intermitência ocorre no sistema de check-in das próprias empresas aéreas e que cabe a elas a decisão do tipo de procedimento a ser adotado”, afirma.

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A Azul informou que, devido intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas, alguns voos podem sofrer atrasos pontuais. A recomendação é que os clientes que possuem voo hoje e ainda não realizaram o check-in cheguem ao aeroporto mais cedo e dirijam-se ao balcão de atendimento da companhia. Em Brasília, cinco voos da companhia aérea partiram com mais de 15 minutos de atraso. A empresa lamentou eventuais transtornos causados aos clientes.

Por meio de nota, a Gol informou que os sistemas e as operações da companhia nos aeroportos não sofreram impactos até o momento. Já a Latam afirmou que a operação não registrou impactos diante da queda massiva de sistemas. A recomendação é que os passageiros também busquem o status do voo, como medida de precaução.

ANAC

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) destacou, por meio de nota, que monitora a situação e está em contato com os operadores aéreos e aeroportuários para avaliar e minimizar eventuais impactos no setor aéreo. A agência ressaltou que — em casos de atrasos de voo, cancelamento ou interrupção do serviço — aplicam-se as disposições da Resolução nº 400 da Anac, que trata das condições gerais de transporte aéreo.


Pelo texto, quando um voo sofre atrasos acima de 30 minutos ou é cancelado, a empresa aérea deve cumprir uma série de procedimentos perante os passageiros:

  • manter o passageiro informado a cada 30 minutos quanto à previsão de partida dos voos atrasados;
  • informar imediatamente a ocorrência do atraso, do cancelamento e da interrupção do serviço;
  • oferecer gratuitamente, de acordo com o tempo de espera, assistência material;
  • oferecer reacomodação e reembolso integral, cabendo a escolha ao passageiro, quando houver atraso à 4 horas ou cancelamento.

A assistência material é oferecida nos casos de atraso, cancelamento, interrupção de voo e preterição (negativa) de embarque. A assistência deve ser oferecida gratuitamente pela empresa aérea, independentemente dos motivos do atraso/cancelamento/preterição. Ela será fornecida de acordo com o tempo de espera, contado a partir do momento em que houve o atraso, cancelamento ou preterição de embarque, conforme demonstrado a seguir:


  • A partir de 1 hora: comunicação (internet, telefone etc.);
  • A partir de 2 horas: alimentação (voucher, refeição, lanche etc.);
  • A partir de 4 horas: hospedagem (somente em caso de pernoite no aeroporto) e transporte de ida e volta. Se o passageiro estiver no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer apenas o transporte para sua residência e de sua casa para o aeroporto.

Caso ocorra descumprimento do contrato de transporte aéreo, os passageiros são orientados a procurar os canais de atendimento eletrônico, telefônico ou presencial da própria empresa aérea para resolvê-lo. Caso haja insatisfação com o atendimento ou a solução apresentada pela empresa aérea em seus canais próprios, recomenda-se que o passageiro registre uma reclamação na plataforma: Consumidor.gov.br.

Nível mundial

As principais companhias aéreas dos Estados Unidos, como Delta, American Airlines e United Airlines tiveram que paralisar ou atrasar seus voos por conta de um apagão cibernético que atinge vários continentes.


De acordo com a imprensa internacional, as transportadoras australianas Virgin Australia e Jetstar também atrasaram ou cancelaram voos, porque as telas de embarque ficaram em branco no aeroporto de Sydney.

Na Ásia, os aeroportos de Tóquio-Narita e Déli, na índia, informaram que os serviços foram afetados. Os aeroportos europeus relataram que a interrupção estava causando atrasos, com longas filas em Stansted e Gatwick, em Londres, e Schiphol, em Amsterdã.

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