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Tecnologia e Ciência

Destroços encontrados no Quênia podem ser de navio de Vasco da Gama

Embarcação naufragada foi descoberta há mais de dez anos, mas agora foi relacionada ao navegador português

Tecnologia e Ciência|Do R7

Os pesquisadores esperam conduzir análises mais aprofundadas para confirmar as origens do navio Reprodução/CFE/César Mordida

Pesquisadores suspeitam que destroços de uma embarcação naufragada descobertos na costa do Quênia em 2013 sejam de um navio que pertenceu ao navegador Vasco da Gama, o famoso explorador português que foi o primeiro a chegar à Índia pelo mar.

Segundo o jornal britânico The Independent, a embarcação portuguesa foi descoberta há mais de uma década pelos arqueólogos Caesar Bita e Filipe Castro e pode ser o São Jorge, navio que afundou em 1524, ano da morte de Vasco da Gama — vitimado, provavelmente, pela malária, na Índia.

Situado no mar a uma profundidade de apenas 6 m, na costa do Quênia, o naufrágio está sendo protegido pela população local, que participa ativamente do projeto de arqueologia comunitária. Os pesquisadores esperam conduzir análises mais aprofundadas para confirmar as origens do navio.

Vasco da Gama foi um navegador e explorador português, nascido em 1460, conhecido por ter sido o primeiro a estabelecer uma rota marítima direta entre a Europa e a Índia, contornando o cabo da Boa Esperança, no sul da África, em 1498.


Esse feito foi crucial para expandir o império colonial português e estabelecer o domínio do comércio de especiarias. Gama também desempenhou um papel importante nas primeiras viagens do Império Português ao Oriente e morreu em 1524, na Índia, onde foi nomeado vice-rei.

A partir de 1513, Portugal começou a construir embarcações projetadas para servir tanto em operações militares quanto na navegação pelos oceanos Índico e Pacífico.


Esses navios, frequentemente equipados com três ou quatro mastros e artilharia disposta de forma a cobrir 360 graus ao redor da embarcação, garantiam uma defesa eficaz contra ataques. Com o tempo, esse modelo de navio foi adotado por outros países europeus, contribuindo para a evolução das viagens marítimas no século 16.

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