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Tecnologia e Ciência

Facebook publica pedido de desculpas na imprensa estrangeira

Mark Zuckeberg, dono da rede social, tenta recuperar a imagem da empresa depois do escândalo do vazamento dos dados de 50 milhões de usuários

Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7

Mark Zuckerberg tenta reconquistar a confiança dos usuários com pedidos de desculpas
Mark Zuckerberg tenta reconquistar a confiança dos usuários com pedidos de desculpas

O Facebook segue tentando se redimir após a notícia de que os dados pessoais de 50 milhões de usuários foram coletados de forma irregular pela consultoria política Cambridge Analytica, em 2014. No domingo (25), os principais jornais dos EUA e do Reino publicaram um pedido de desculpas assinado por Mark Zuckerberg.

A carta foi exibida na primeira página dos seguintes veículos: The Observer, da Grã-Bretanha, e New York Times, Washington Post e Wall Street Journal, nos EUA

O conteúdo é semelhante ao que foi publicado na quarta-feira (21) no perfil de Zuckerberg na rede social. O título do texto é: "Nós temos uma responsabilidade de proteger sua informação. Se não conseguimos, não a merecemos".

Mark Zuckerberg assumiu que houve um vazamento dos dados de usuários em 2014 e afirmou que estão tomando providências para que não ocorra novamente. Disse também que a plataforma não possui mais aplicativos que consigam acessar tantas informações. Segundo a carta, todos os aplicativos serão investigados e os irregulares serão banidos. E reforça que os usuários podem decidir quem terá acesso aos dados do perfil.


Pesquisa de opinião

A carta foi publicada no mesmo dia de pesquisas de opinião sobre a confiança dos usuários na rede social. Foram feitos dois levantamentos, um nos EUA e um na Alemanha, em ambos o resultado foi de perda de credibilidade da empresa.


Menos da metade dos norte-americanos confia que o Facebook obedeça às leis de privacidade dos EUA, segundo pesquisa Reuters/Ipsos.

Já uma pesquisa publicada pelo Bild am Sonntag, o jornal de maior circulação da Alemanha, mostrou que 60% dos alemães temem que o Facebook e outras redes sociais estejam causando um impacto negativo na democracia. 

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