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Tecnologia e Ciência

Facebook remove 32 páginas suspeitas de influenciar eleição

Segundo a Rede social, as páginas foram responsáveis por cerca de 150 posts patrocinados e por organizar evento que atacavam minorias

Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7

Facebook identificou 32 perfis que podem ter agido nas eleições de 2016, nos EUA
Facebook identificou 32 perfis que podem ter agido nas eleições de 2016, nos EUA

O Facebook confirmou nesta terça-feira (31) que foram removidas 32 páginas suspeitas de terem agido de maneira coordenada para influencia as eleições norte-americanas de 2016. A informação foi divulgada em um post no blog oficial da rede social e assinada pelo diretor de cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher.

Segundo o executivo, foram suspensas oito páginas e 17 perfis no Facebook e outras sete contas no Instagram. Todas foram criadas entre março de 2017 e maio de 2018 e descobertas pela primeira vez há duas semanas. Uma das páginas tinha mais de 290 mil seguidores.

Entre abril de 2017 e junho de 2018, essas páginas foram responsáveis por cerca 150 anúncios publicados no Facebook e que custaram US$ 11 mil, cerca de R$ 40 mil. Esse valor foi pago tanto em moeda norte-americana quanto em dólar canadense.

Os posts publicados pelos 32 perfis nas redes sociais tinham como objetivo atacar e hostilizar minorias.


Posts publicados pelos perfis suspensos atacavam diversas minorias
Posts publicados pelos perfis suspensos atacavam diversas minorias

Eventos também foram criados dentro da rede social. Foram 30 eventos organizados, sendo que o maior teve 4.700 usuários interessadas e 1.400 confirmados.

Evento organizado por uma das páginas suspensas pelo Facebook
Evento organizado por uma das páginas suspensas pelo Facebook

A rede social afirma que não identificou quem está por trás da administração dessas páginas e que não conseguiu identificar ligações com a Rússia.

"Esses maus atores têm sido mais cuidadosos em cobrir seus rastros, em parte devido às ações que tomamos para evitar abusos no ano passado", disse Gleicher.

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